Sobre cocôs
16/03/13 00:01Tem gente que faz cocô em qualquer lugar. Peraí! Quando eu digo em qualquer lugar, não vá pensando que é em qualquer lugar mesmo, é em qualquer banheiro, viu? Então, como eu ia dizendo, não importa muito se é um banheiro limpo ou sujo, se é o de casa ou o do restaurante ou mesmo o da loja de 1,99 da rua Teodoro Sampaio. Vai lá e pronto! Sai que é uma beleza. Outros precisam de mais intimidade com o local, então só conseguem no banheiro de casa mesmo.
Uns fazem rapidinho, não gastam muito tempo na privada, enquanto alguns precisam de todo o tempo do mundo, ficam lá concentrados e com os olhos lacrimejantes, pensando na morte da bezerra.
Alguns cocôs são finos e compridos, outros são gordos e embolotados. Tem ainda os cocôs bolinha, que parecem feitos por um cabrito, e uns cocôs bicolores, muito engraçados e curiosos.
Cocôs vêm em muitos formatos diferentes, cada situação tem o seu. Eu ia dizer que cada um tem o seu formato característico, mas não é verdade –depende do que comemos, do nosso corpo naquele dia, enfim. Se comemos muita beterraba, é batata que o cocô sai avermelhado; se comemos milho, os pontinhos amarelos estão lá com certeza. Se bebemos muita água de coco, o cocô sai molinho; se comemos muita maçã, ele demora a sair.
Cocô é assunto sério que adulto insiste em achar que é nojeira, mas é fascinante, não é?