Estação Brigadeiro
25/05/13 00:01Pegamos a linha verde do metrô de São Paulo com certa frequência. E, em nossa mitologia particular, cada estação tem um significado diferente.
A Vila Madalena é a estação do Gabo, do sorvete e da lojinha de balas. A Sumaré é a nossa parada. Clínicas é a penúltima na volta pra casa. Já a Consolação é a conexão com a linha amarela, onde, quando possível, vamos ao primeiro vagão e olhamos os trilhos, fingindo que somos os condutores do trem. A Trianon-Masp é a estação do museu e da tia Ceci. E finalmente chegamos à Brigadeiro.
Veja bem, a estação aparentemente não tem nada de especial: é cinza e limpa como as outras. Mas, por trás das placas verdes e das paredes de concreto, ela, na verdade, é feita de brigadeiro –como o próprio nome indica.
Sério, não é mentira! É a coisa mais óbvia. Repare no cheiro, na cor… Tem alguma coisa diferente no ar. Você pode se perguntar como é que conseguiram fazer uma construção inteira apenas com leite condensado e chocolate em pó. E, Deus do céu, como é que conseguiram fazer com que a estação toda não começasse a escorrer, transformando o chão num pântano grudento?
Suspeito que seja pelo sistema de ar condicionado ultraturbinado ou talvez pelo tipo especial de brigadeiro-concreto. Ou vai ver que a culpa é dos milhares de pares de pés que pisam em sua massa todos os dias.
Deixo a pergunta no ar: Do que é feita a estação Brigadeiro do metrô?