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Cafuné

por Clarice Reichstul

Perfil Clarice Reichstul é formada em cinema e escreve semanalmente na Folhinha

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feito à mão

Por creichstul
11/06/13 12:52

A última moda aqui em casa é fazer presentes de aniversário. Estamos naquela época do ano em que tem uma, duas ou três festas por fim de semana e eu acabo ficando completamente louca com a compra dos presentes. Como combinar o preço com algo que realmente faça sentido?

Esse sentido é que eu tenho a impressão que se perde nessas situações, em que o volume de compromissos nos faz:

1) zanzar de uma festa para outra feito baratas tontas, sem aproveitar nenhuma delas

2) comprar presentes por comprar, sem pensar direito se a criança vai gostar, se tem a ver, enfim, vira uma obrigação;

e essa obrigação é o que mata a vida. Mata porque vamos como autômatos de festa em festa sem pensar, sem sentir. Não estamos lá nem estamos cá. Não aproveitamos a companhia, não temos a sensação de celebração real daquela vida, daquela família, perdemos a razão do todo.  Talvez isso seja um pouco ou muito piegas, não sei. Mas sinto falta do sentido. Por que celebramos?

Divagações à parte, resolvi que os presentes que daríamos de agora em diante seriam todos feitos por nós. E agora? Primeiro tive que convencer o Benjamim que um carrinho feito em casa é muuuuuuito mais legal que o carrinho do Batman. Depois, tive que convencê-lo que ele faria o presente junto, afinal, um presente feito por nós seria muito mais importante, mais significativo, o amigo ia lembrar, blá, blá, blá… Consegui prender a atenção dele por uns instantes. Nos sentamos para fazer o tal do carrinho, que se move por um tipo de estilingue feito de elástico e papelão.

Começamos bem, Benja cortando fita crepe, eu cortando papelão, cola uma coisa aqui, cola outra parte acolá e 10 minutos depois: “Mãe, cansei de fazer o presente do Tomasinho, vou andar de patinete…”

Bom, quem começou tem que terminar. Depois de algumas horas, voilá, carros prontos. É óbvio que o Benjamim quis ser o primeiro a brincar (eu também queria…). Tentou uma vez, duas, três e não acertava a manha do elástico.  Foi taxativo, o brinquedo era chato. Tentei uma vez, deu certo, há!, ganhei! Brincadeira, mas ele ficou mais interessado. Demos uma ajustada no elástico e na vez dele, o carrinho zuniu pelos tacos do chão. Conseguiu, yes!

Agora a minha proposta não era assim mais tão despropositada e de repente, fazer um presente para o amigo não pareceu ser uma chatice sem fim.

Resultado da história? Bom, demora pra fazer o presente. Não é sempre que dá para fazer de uma hora para outra, exige um certo planejamento. Decidi que faremos presentes sempre que pudermos, mas tudo bem comprar um quando não der tempo!

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