Caixa postal
31/08/13 00:01Recebi nesta semana uma carta de uma turma de alunos do 3º ano da escola Shunji Nishimura, lá de Pompeia, no interior de São Paulo. Que delícia que é receber uma carta pelo correio, escrita à mão, falando de meleca salgadinha e de outras nojeiras que são bem legais.
Fazia tempo que não recebia correspondência assim. É uma surpresa alegre quando você não está esperando. E gera uma baita ansiedade quando se está aguardando resposta. Dá vontade de olhar a caixa do correio a toda hora e perguntar ao guarda da rua se, por um acaso, o carteiro (no caso daqui de casa, é uma “carteira”!) já passou.
Como ia dizendo, recebi a carta e logo me coloquei a respondê-la. Já tinha selos aqui em casa, então achei que não precisaria ir a uma agência dos Correios; qualquer caixa postal na rua resolveria o meu problema.
Mas, para a minha grande surpresa, não encontrei nenhuma. Será que estão comendo as caixas de correio da cidade? Isso é um contrassenso, porque a única coisa que faria sentido nessa situação seriam caixas postais comerem cartas, e não o contrário.
Ainda acho uma caixa até amanhã e posto a minha carta. Para quem nunca recebeu uma, sugiro escrever uma mensagem para a amiga, amigo, avô, madrinha (e até para mim!).
Essa é a maneira mais certeira de receber uma em casa. E eu acho que todo mundo tinha que receber pelo menos uma carta nesta vida.