Cafunécozinha – Cafuné http://cafune.blogfolha.uol.com.br por Clarice Reichstul Mon, 18 Nov 2013 13:27:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Máquina de separar skitles e mm por cor! http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/07/26/maquina-de-separar-skitles-e-mm-por-cor/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/07/26/maquina-de-separar-skitles-e-mm-por-cor/#respond Fri, 26 Jul 2013 17:40:53 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=1073 Continue lendo →]]>

A nerdice não tem limites no mundo do Faça Você Mesmo, principalmente quando isso envolve uma boa dose de mecatrônica, habilidades manuais  com epoxi ( muuuuuito mais legal que marica e gnomo cobertos de betume, né?) e uma certa concepção de vida songa-monga que muito combina com o Cafuné. Eu acho que eu precisava ter uma máquina dessas em casa, é sério. O dispositivo consegue separar 37 skitles por minuto e o sensor de cor que faz a separação mede os níveis de vermelho, verde e azul (RGB) de cada balinha manda para o controle, que determina qual é a cor do doce. Os valores de RGB foram todos determinados experimentalmente, de acordo com as cores originais dos skitles e mms. Para saber mais, clique aqui, é fascinante!

(via BoingBoing)

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Bentô Box http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/07/25/bento-box/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/07/25/bento-box/#respond Thu, 25 Jul 2013 16:30:18 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=1069 Continue lendo →]]>

Já viu aquelas caixinhas de lanche japonesas, über caprichadas com as comidas nas formas dos bichos e personagens mais absurdos e diferentes? Toda vez que vejo uma coisa dessas fico com vontade de morrer do tédio que é o lanche que eu preparo para o Benjamim levar para a escola. O bentô, essa linda marmita japonesa, é item do cotidiano de quase todo mundo no Japão. Não são todas que são esse show de bichinhos fofos e flores de omelete, mas essas são as mais divertidas, né? As ferramentas e recipientes são infinitas e nas mercearias orientais por aqui é possível encontrar uma forminha de arroz ou outra em forma de ursinho e afins. Os tutoriais no youtube também são infinitos e por enquanto, o meu favorito é o do programa “Cooking with Dog” em que um poodle cinza apresenta uma senhorinha japa que faz comida caseira com a maior maestria. Obviamente, o que aqui vai o video do Bentô, que é o tema do dia. Uma ótima fonte em português para o assunto é o blog Brasil Bentô.

 

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5 videos de comida http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/07/01/5-videos-de-comida/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/07/01/5-videos-de-comida/#respond Mon, 01 Jul 2013 10:00:07 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=988 Continue lendo →]]>

Comer é bom, conhecer o que a gente come fundamental e cozinhar é premissa básica para ser independente, afinal, se a gente cria filho pra rua, tem que ensinar a se virar desde pequenininho. E não vale dizer que criança só gosta de receita de cupcake que é a maior mentira. Quem já viu um daqueles Junior Master Chefs que o diga. Pensando nisso, vai aqui uma quina de videos com a comida como tema, pode ser receita, pode ser animação, o foco é a barriga e o fogão!

 

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(via thekidshouldseethis)

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Primeira mordida http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/05/20/primeira-mordida/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/05/20/primeira-mordida/#respond Mon, 20 May 2013 15:21:20 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=888 Continue lendo →]]>

Olha que video bom pra começar a semana: slow-motion de crianças pequenas experimentando comidas pela primeira vez na vida. Apesar da música meio épica que dá nos nervos, as imagens são muito boas, hilárias, aliás. Por causa da câmera lenta, dá para ver a passagem do estranhamento para o amor direitinho, principalmente na azeitona!

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(via swiss-miss)

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Fazendo biscoitos http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/15/fazendo-biscoitos/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/15/fazendo-biscoitos/#comments Mon, 15 Apr 2013 21:24:43 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=665 Continue lendo →]]>

 

Fazer biscoitos é uma ótima maneira de iniciar a criançada na cozinha, não só as meninas, hein pessoal? (eu sei que todo mundo é emancipado, feminista e feminino e que não reproduz esterótipos idiotas machistas sem pensar – mas é sempre bom lembrar, né?)

Hoje fizemos biscoitos amanteigados com nozes, quero dizer, eram nozes pecan que era o que tinha em casa (olha que coisa chique). É uma receita daquela série de livros da Time Life – Cozinhar Melhor. Aliás, essa coleção é uma maravilha, quando criança eu vivia babando sobre as fotos de bolos e tortas e depois da idade adulta tratei de resolver o problema sem recorrer ao roubo na biblioteca do meu pai, comprei os meus na estante virtual e na amazon, valem cada centavo até hoje. Bom, a receita que fizemos veio do livro Biscoitos e Bolachas é um amanteigado com nozes. As massas amanteigadas são bem simples de fazer e acho que por conta de não terem água ou leite, não deixam o gluten se desenvolver, portanto dá para amassar a massa à vontade sem que o biscoito fique duro depois de assado. Para crianças isso é ótimo, porque todo mundo sempre quer amassar a massa e o corte com os cortadores às vezes demora um pouco, então o biscoito é amassado inúmeras vezes.

Enfim, lá vai a receita:

ingredientes

  1.   40 g de nozes picadas
  2.   250 g de farinha de trigo
  3.   60 g de fubá
  4.   90 g de açúcar peneirado
  5.   essência de baunilha
  6. 250 g de manteiga cortada em pedaços pequenos

modo de preparo

  1.   Coloque a farinha, o fubá e o açúcar numa tigela.
  2. Junte algumas gotas de baunilha e a manteiga. Esfarele a manteiga com os dedos e trabalhe aos poucos toda a massa, deixando para incorporar as nozes picadas no final
  3. coloque a mistura em uma superfície enfarinhada e com a mão mesmo vá esticando a massa (caso necessário, jogue um pouco de farinha de trigo na superfície da massa) e corte os biscoitos na forma que quiser.
  4. coloque os biscoitos numa assadeira (pode ser untada ou não nesse caso, nós untamos só com um pouco de farinha) e leve para assar em forno pré-aquecido a 180º C por mais ou menos 20 min.
  5. Quando os biscoitos estiverem começando a dourar tire do forno e polvilhe-os ainda quentes nas assadeiras com açúcar peneirado.

E no final, vocês podem sentar em frente do computador e ver o mashup do Roots com as Tartarugas Ninja, outra ótima maneira de introduzir os filhos à musica boa…

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Mais um pãozinho para fazer em casa http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/03/22/mais-um-paozinho-para-fazer-em-casa/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/03/22/mais-um-paozinho-para-fazer-em-casa/#respond Fri, 22 Mar 2013 12:25:57 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=577 Continue lendo →]]> Na outra semana rolaram alguns posts sobre o que fazer para variar o lanche dos filhos. Algumas mães fazem pãezinhos em casa, como a Cynara Menezes. Outra que faz pão para o filho levar de lanche para a escola é a Janaina Iacomo. A receita da Jana vai fermento químico em vez do biológico, o que pode ser uma boa para os mais apressados (não tem que ficar crescendo em duas etapas e talz). Fizemos o pão aqui em casa e confesso que deu meio errado. Ele não cresceu direito, ficou duro. Paciência, vou fazer novamente até dar certo, às vezes a gente erra a mão mesmo. Uma possibilidade que me ocorreu foi que coloquei mais farinha integral do que o devido. Por isso não tem foto, ficou ruim! :ˆ(

PÃO DE MINUTO INTEGRAL COM LINHAÇA

INGREDIENTES

1 xícara de farinha de trigo branca

1 xícara de farinha de trigo integral

3 colheres de chá rasas de fermento em pó

1 colher de chá de sal

5 colheres de sopa de manteiga (previamente deixadas fora da geladeira)

¾ de xícara de leite

3 ou 4 colheres (a gosto) de linhaça previamente deixadas de molho em água por ao menos uma hora

 

PREPARO

  • Em uma vasilha funda coloque as farinhas, o fermento e o sal.
  • Junte a manteiga e amasse com um garfo, misturando tudo até ficar feito uma farofa grossa. Acrescente a linhaça.
  • Vá juntando o leite aos poucos. Aqui, passe a misturar com as mãos!
  • O ponto da massa é quando ela não gruda mais na mão. Para isso, vá adicionando farinha aos poucos e amassando sempre.
  • Faça bolinhas pequenas, do tamanho das de pingue-pongue.
  • Em uma assadeira untada,  arrume as bolinhas sem que encostem umas nas outras.
  • Coloque em forno pré aquecido, deixando por cerca de 15 minutos (ou até dourarem) na temperatura de 200ºC.
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Lanches dois, a missão http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/03/05/lanches-dois-a-missao/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/03/05/lanches-dois-a-missao/#respond Tue, 05 Mar 2013 16:43:31 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=517 Continue lendo →]]>

Depois do post sobre o drama do lanche escolar, no fb e na padaria em frente à escola a conversa ferveu e eu saí com muuuuuuuuitas dicas de pais e mães. Também dei uma fuçada por aí, procurando algo além da clássica dica: suco + carboidrato + proteína + fruta (ou legume). Me lembrava que uma vez lí umas dicas da Nina Horta sobre lanches e merendas, elas escreveu um livro bem legal a respeito do assunto chamado “Vamos Comer”, editado pelo Ministério da Educação. O livro tinha distribuição gratuita, portanto não é encontrado em livrarias. Deve estar fora de catálogo, mas é facilmente encontrável na Estante Virtual. O meu eu comprei num sebo de rua mesmo. Vale pela reflexão sobre o assunto, pois trata das merendeiras, suas experiências,  as crianças, enfim, todo o universo de alimentação infantil dentro da escola. E tem algumas receitas legais.

Mas voltando às tais das dicas, achei as benditas, tinham aparecido numa revista da folha, link aqui. Uma coisa que eu me liguei é que não dá muito para querer inovar e variar no lanche se as crianças não acham graça em coisas muito diferentes. Mas ao mesmo tempo também não podemos entrar na sinuca de bico “banana, bisnaguinha com requeijão e suco de uva” todos os dias, porque aí é que as crianças não serão mesmo apresentadas a novos sabores. Então acrescentamos uma nova variável à nossa equação: lanche saudável + variado + gostoso + novos sabores + prático, creeeeeeeedo!

Mesmo as dicas na interwebs são meio que todas parecidas: bisnaguinha, sanduichinho de peito de peru com requeijão, banana, biscoito, maçã, água de coco, frutas secas, castanhas e talz. No levantamento com os amigos via FB surgiram algumas alternativas além dos tradicionais de sempre, resolvi fazer um resumido das dicas, porque algumas coisas todo mundo meio que já faz, como não comprar suco de caixinha cheio de açúcar, neam? (quem faz isso pode aproveitar a deixa para parar de fazer sem dar bandeira).

Aliás, no quesito suco, pelo que eu entendi é melhor dar preferência para os sucos que você pode controlar o açúcar que vai nele, então é óbvio que o de fruta fresca é preferível apesar de nem sempre possível, então vale polpa congelada, maguary e afins, o negócio é escolher os que não tem açúcar (nem adoçante, dã) em sua composição. A outra coisa é suco de água. Ninguém precisa tomar suco todo dia e em todas as refeições e lanches, pode sim tomar água, não machuca.

A Cynara Menezes contou que na Espanha seu filho mais velho adorava os sanduíches que eram preparados por lá, como pão com ovo, pão com patê e pão com chocolate (que também é um hit em Portugal). Já o mais novo não quer saber de nada além de bolo de rolo e biscoito. O Duda Raccah, lá da Alemanha deu uma ótima idéia de um sanduiche de presunto mais turbinado, com pesto e lascas de parmesão para dar um tchans. Misturar ricota com um pouco de tomate, manjericão e azeite. O Fabio de Paula, que não tem filhos mas se lembra muito bem de como era na sua infância sugeriu uma série de lanchinhos libaneses como pão sírio com cenoura ralada e ricota, pão integral com chancliche, pão com pepino em conserva e queijo, pão com patê de ricota e azeitona. Acho que podemos pensar em variar os pães, além dos recheios. As frutas secas e castanhas são um sucesso entre muitos pais, porque são fáceis de estocar e dá para ter uma variedade – figo, ameixa, uva, banana, tâmaras, damascos, pera, manga. Nas castanhas dá para variar das nozes e amêndoas e tentar também semente de girassol, semente de abóbora,castanha de caju, amendoim, macadâmia, pecan, castanha do pará. Um jeito legal de preparar pode ser fazendo uma torra diferente, com algum tempero ou especiaria além do sal (tem receita no link para as dicas da Nina Horta).

A Moira Malzoni sugeriu beiju de tapioca, que pode ser usado no lugar do pão, com recheio doce ou salgado, além de biscoito de polvilho e paçoca. Queijo cortado em cubinhos, tomatinhos e frutas podem virar espetinhos e a sugestão que eu vi por aí e achei legal é fazer esse espetinho num canudo pra não furar o olho de ninguém. No quesito legumes, a Mariana Rocha sugeriu saladinha de tomatinho, cenourinha e coração de alface e também dá para mandar palitos de cenoura, pepino, salsão, erva doce com uma vinagrete mais suave (em que você acrescenta o suco de meia laranja e umas folhinhas de salsinha e cebolinha picadas) para molhar os palitos, além de usar homus e tahine no pão no lugar do requeijão e afins.

Das coisas que eu li, algumas dicas legais: dá para fazer bolo em forma de cupcakes e congelar (aí eu tive uma idéia meio que mirabolante, mas que pode ser uma boa, que é fazer uma massa básica e colocar um “recheio” diferente em cada uma das forminhas – nozes, fruta picadinha, gotas de chocolate, etc…), assim como pãezinhos e pão de queijo – esse vc congela antes de assar, hein?

Outras dicas coletadas por aí: milho cozido, ovo de codorna, bananinha de Paraíbuna sem açúcar, barrinha de cereal feita em casa (esse precisamos da receita!), iogurte feito em casa com geléia ou mel.

Tive um período de obsessão por muffins e descobri que dá para fazer uns muffins salgados bem gostosos, que fica num meio do caminho entre torta de liquidificador e quiche, que funciona bem para o lanche (a receita que eu vi tem um recheio de alcachofra e azeitonas, mas dá para você ir variando nos recheios, eu não usei alcachofra, por exemplo) e não são uma coisa über gorda, são feitos com queijo cottage. Também fiz uns de mirtilo com limão, que dão um tchan extra no bolo simples.

Quem tiver receitas e idéias que ache graça compartilhar, compartilhe, quem sabe a gente não consegue fazer um reservatório de receitas, idéias e afins do tema?

Receita de pãozinho caseiro da Cynara Menezes:

ingredientes:
1 copo americano de leite morno,
1 copo americano de água morna,
meio copo de óleo,
três colheres de sopa de açúcar,
1 colher de chá de sal,
1 colher de sopa cheia de fermento biológico (para pão),
farinha de trigo que baste (mais de meio quilo).

modo de preparo:
misture o leite com a água, o açúcar e o fermento e deixe descansar por 10 minutos. acrescente os demais ingredientes deixando por último o sal. amasse bem e coloque pra descansar por 1 hora. modele os pãezinhos e deixe descansar novamente por mais uma hora. asse em forno quente.

obs: se você quiser um pãozinho ainda mais fofo, acrescente um ovo e troque o óleo por manteiga.

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Lanches, malditos (ou benditos) lanches http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/02/27/lanches-malditos-ou-benditos-lanches/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/02/27/lanches-malditos-ou-benditos-lanches/#respond Wed, 27 Feb 2013 12:22:55 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=513 Continue lendo →]]>

Como vocês fazem com o lanche para a escola? Confesso que fico meio atordoada com o assunto. Quando eu era criança, eu odiava o lanche que a minha mãe mandava, era saudável, óbvio, e eu queria mesmo é o croissant de presunto e queijo da Covadonga, padaria na esquina da escola ou um pastel de queijo velho do japonês (que lembrando hoje, era uma das coisas mais nojentas que eu já comi na vida, mas eu achava incrível).

Toda semana eu tento me organizar para fazer um lanche para o Benjamim que seja gostoso E saudável E variado (porque se comer todo dia a mesma coisa, a gente enjoa, até de brigadeiro, né?). Ainda não descobri a fórmula ideal entre variedade e unidades básicas de compras e vivo morrendo de ódio de tudo o que leio a respeito de variedade de lanches (tipo, colega, você vai no supermercado todos os dias garantir a variedade e frescura do lanche do seu filho? Não tem mais o que fazer, não?) – que sempre enfatizam a perfeição em detrimento da realidade.

E tem também o equilíbrio entre o que eu e o Benjamim achamos que ele mesmo tem que comer, pontos de vista completamente incongruentes. Tem dias que eu tenho certeza que se ele pudesse se alimentar única e exclusivamente de balas (não é nem chocolate, é bala da mais mequetrefe possível) ele faria isso na boa.

Vou pesquisar durante essa semana dicas de lanches variados, querida ouvir de vocês o que fazem em casa e do que sofrem nessa hora infernal do dia.

 

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Criança na cozinha, sinhá não qué! Por causa da criança eu queimei meu pé! http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2012/10/31/crianca-na-cozinha-sinha-nao-que-por-causa-da-crianca-eu-queimei-meu-pe/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2012/10/31/crianca-na-cozinha-sinha-nao-que-por-causa-da-crianca-eu-queimei-meu-pe/#comments Wed, 31 Oct 2012 15:02:31 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=116 Continue lendo →]]>

Por mais que a cozinha seja um lugar, em tese, perigoso para as crianças, venhamos e convenhamos que se é perigoso, é necessário aprender como lidar com esse perigo desde cedo, aprender a não mexer em panela quente, enfiar o dedo em baixo da faca, moer as mãozinhas no moedor de carne, enfim, o básico.

E o básico a gente pode ensinar, aliás, ontem, se não me engano, na coluna da Rosely Sayão no caderno Equilíbrio, ela dizia que as crianças até os 6 anos aprendem sempre que os pais pedem ajuda, portanto pessoal, mãos à obra e comecem a ensinar os gnomos a cozinhar logo cedo. Porque eu tenho a profunda convicção que saber cozinhar é uma espécie de liberdade, a de saber preparar seu próprio alimento, de saber se cuidar. Para poder comer direito quando estiver longe de casa, para saber fazer um arroz, feijão, fritar um bife ou um ovo, ou se for vegetariano, saber fazer legumes gostosos sozinho, hidratar uma proteína de soja, sei lá.

Se a gente come miojo, não dá para esperar que o filho aprenda a comer direito, não é? Por mais gostoso que seja uma tranqueirinha de vez em quando. E aprendendo a cozinhar, aprende-se sobre o mundo, sobre a vida, os tempos, as esperas, valoriza-se de onde vem (eu sei algumas receitas da minha avó de cór e salteado e sinto o maior orgulho cada vez que as passo para frente). E, parafraseando uma das ídalas-mor, a Nina Horta, cozinhar é um modo de se ligar!

Então toca essa criançada pra cozinha, mexer massa, aprender a fazer pão de queijo, biscoito, bolinho, salada de fruta, ensina a mexer com a faca, uma hora todo mundo tem que aprender, ensina a mexer no fogão com segurança. É a maior farra! E são das memórias mais gostosas que podemos guardar.

Pra dar uma animada, vai aqui uma receita de Pão de Minuto do livro do Charlô e da Nina Horta, chamado Charlô em Paris – Uma história de receitas (1999, Ed. DBA) que é  muito legal, cheio de receitas boas para quem está começando, seja criança ou adulto. Quando eu saí da casa dos meus pais, usei muito esse livro, porque eu sabia fazer um monte de coisas judaicas complicadas, pão de ló e mil outros bolos mas não sabia fazer arroz… Enfim, escolhi aqui uma receita de pão de minuto, porque pão é sempre uma maravilha, a massa cresce, a casa fica cheirosa com o pão assando no forno e tem algo de primordial em aprender a fazer o seu próprio pão, como se voltássemos para um tempo antigo, onde comemos o que produzimos. O bom de pão de minuto é que é rápido e fácil! Então lá vai:

Pão de Minuto

ingredientes:

  • 2 xícaras mais 1 colher de sopa de farinha de trigo
  • 1 colher de sopa de manteiga amolecida
  • 1 colher de sopa de açúcar
  • 1 colher de sobremesa bem cheia de fermento em pó
  • 1 xícara de leite
  • 1 ovo
  • 1 colher de café de sal

modo de preparo:

  • misture tudo muito bem na batedeira usando a pá especial para pães;
  • ligue o forno por 15 minutos em temperatura média (180 graus C)
  • enquanto isso, unte com manteiga forminhas de empada e polvilhe com farinha de trigo. Encha com a massa as forminhas até a metade, para sobrar espaço para os pãezinhos crescerem.
  • coloque as forminhas em uma assadeira e leve ao forno por 30 a 40 minutos ou até os pãezinhos corarem. Sirva quentinho com manteiga e geléia.
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