Cafunéser mãe é padecer no paraíso – Cafuné http://cafune.blogfolha.uol.com.br por Clarice Reichstul Mon, 18 Nov 2013 13:27:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Bob Burnquist http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/08/13/bob-burnquist/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/08/13/bob-burnquist/#respond Tue, 13 Aug 2013 13:04:09 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=1118 Continue lendo →]]>

Se eu fosse mãe do Bob Burnquist, eu ia ter um seguro especial de saúde contra enfartos. Mas como eu não sou mãe dele, bão, só me resta mostrar esse video mais do que incrível para o Benjamim e torcer para ele não resolver fazer igual aqui em casa no sofá. Porque como diria o Benja, putz grila! (p.s.: assista na janela e qualidades melhores possíveis, vale cada segundo a mais)

 

 

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(via thekidshouldseethis)

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pautas do Benjamim http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/06/28/pautas-do-benjamim/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/06/28/pautas-do-benjamim/#respond Fri, 28 Jun 2013 10:23:43 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=1006 Continue lendo →]]>

Hoje, perguntando ao Benjamim sobre o que eu deveria escrever no blog, primeiro ele perguntou o que era o blog, eu, num simplismo quase que vergonhoso, disse que a coluna eu escrevia no jornal e na internet era o blog. Acho que ele se contentou com a minha resposta de preguiçosa e sai despejando sua pauta de assuntos favoritos, para eu compartilhar com vocês. Que manifestação, Pec 37 ou transporte público que nada, entre ele e seus colegas o que pega mesmo é:

– o álbum do Angry Birds Star Wars – só faltam 5 figurinhas para completar! (nota da mãe: que gente mais esperta que junta duas febres numa coisa só, acho que esses finlandeses são demoníacos);

– gelatina de laranja não tem graça, bom mesmo é gelatina de morango e framboesa;

– a nave do star wars de lego que o meu primo André construiu no Canadá, aliás, mãe, quando é que a gente vai pro Canadá?

– não gosto mais de comer abóbora nem de couve;

– vamos ver o filme das Tartarugas Ninjas mais uma vez (nota da mãe II: já foram umas 100 vezes);

– arco e flecha e estilingue (do Angry Birds, é claro!);

– a história da Nádia que ia ser comida pela Bruxa mas foi salva pelo seu irmãozinho,o Bashir (nota da mãe III: dos Contos da rua Brocá, vale muito a pena ler, é demais!)

 

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feito à mão http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/06/11/feito-a-mao/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/06/11/feito-a-mao/#comments Tue, 11 Jun 2013 15:52:49 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=725 Continue lendo →]]>

A última moda aqui em casa é fazer presentes de aniversário. Estamos naquela época do ano em que tem uma, duas ou três festas por fim de semana e eu acabo ficando completamente louca com a compra dos presentes. Como combinar o preço com algo que realmente faça sentido?

Esse sentido é que eu tenho a impressão que se perde nessas situações, em que o volume de compromissos nos faz:

1) zanzar de uma festa para outra feito baratas tontas, sem aproveitar nenhuma delas

2) comprar presentes por comprar, sem pensar direito se a criança vai gostar, se tem a ver, enfim, vira uma obrigação;

e essa obrigação é o que mata a vida. Mata porque vamos como autômatos de festa em festa sem pensar, sem sentir. Não estamos lá nem estamos cá. Não aproveitamos a companhia, não temos a sensação de celebração real daquela vida, daquela família, perdemos a razão do todo.  Talvez isso seja um pouco ou muito piegas, não sei. Mas sinto falta do sentido. Por que celebramos?

Divagações à parte, resolvi que os presentes que daríamos de agora em diante seriam todos feitos por nós. E agora? Primeiro tive que convencer o Benjamim que um carrinho feito em casa é muuuuuuito mais legal que o carrinho do Batman. Depois, tive que convencê-lo que ele faria o presente junto, afinal, um presente feito por nós seria muito mais importante, mais significativo, o amigo ia lembrar, blá, blá, blá… Consegui prender a atenção dele por uns instantes. Nos sentamos para fazer o tal do carrinho, que se move por um tipo de estilingue feito de elástico e papelão.

Começamos bem, Benja cortando fita crepe, eu cortando papelão, cola uma coisa aqui, cola outra parte acolá e 10 minutos depois: “Mãe, cansei de fazer o presente do Tomasinho, vou andar de patinete…”

Bom, quem começou tem que terminar. Depois de algumas horas, voilá, carros prontos. É óbvio que o Benjamim quis ser o primeiro a brincar (eu também queria…). Tentou uma vez, duas, três e não acertava a manha do elástico.  Foi taxativo, o brinquedo era chato. Tentei uma vez, deu certo, há!, ganhei! Brincadeira, mas ele ficou mais interessado. Demos uma ajustada no elástico e na vez dele, o carrinho zuniu pelos tacos do chão. Conseguiu, yes!

Agora a minha proposta não era assim mais tão despropositada e de repente, fazer um presente para o amigo não pareceu ser uma chatice sem fim.

Resultado da história? Bom, demora pra fazer o presente. Não é sempre que dá para fazer de uma hora para outra, exige um certo planejamento. Decidi que faremos presentes sempre que pudermos, mas tudo bem comprar um quando não der tempo!

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Estratégia nº 5.759-b: vestir-se sozinho http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/05/09/estrategia-no-5-759-b-vestir-se-sozinho/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/05/09/estrategia-no-5-759-b-vestir-se-sozinho/#comments Thu, 09 May 2013 10:30:32 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=818 Continue lendo →]]>

Mãe e pai de filhos únicos sofrem da maldita síndrome do “mãe-me-veste-agora?” No começo é óbvio que somos nós que devemos vestir os bebês e as crianças pequenas, mas com o correr dos anos e da rotina, um dia nos vemos vestindo uns pirulões, que em pose de pachás absolutos esticam os braços para colocarmos a camiseta e só para encher, ou para nos mostrar o quanto fazemos sem precisar, fazem perna mole na hora de colocarmos a calça.

Não nos tocamos da situação limite, afinal não temos muita referência. Só percebemos quando o amigo – que é o caçula de três irmãos – vem dormir em nossa casa e nos deparamos com uma criança que se veste so-zi-nha. Também temos uma certa culpa, pois geralmente não pensamos no assunto. Vamos fazendo, e quando decidimos que a criança deve se vestir sozinha, apressamos-a porque estamos atrasados e acabamos terminando a tarefa nós mesmos, porque não aguentamos esperar a criança e o tempo dela.

Pausa para mudança de assunto, já voltamos para a questão do vestir sozinho.

Aqui em casa sofremos ainda de outra síndrome que é: “Mãe, quando-é-que-eu-posso-tomar-refrigerante?” Benjamim tem 5 anos e não rola coca-cola ou guaraná nessa administração. De vez em quando ele burla o esquema, com ou sem a conivência de um adulto (mãe inclusa nisso). Sei que não vamos conseguir segurar por muito mais tempo, sei que o “minha mãe não deixa” logo, logo perderá o prestígio que tem, as escapadas serão cada vez mais frequentes e o meu filho vai passar de criança que não bebe refrigerante (anomalia das anomalias!) para “refrigeranter”.

Me debatendo com as duas síndromes acima descritas, encontrei uma solução. Não é a coisa mais perfeita do mundo, mas é a possível, e no nosso caso, o possível é o que há em matéria de educação infantil.

Seguindo a linha dos combinados, combinei com o Benjamim que ele poderá tomar refrigerante nos finais de semana se ele se vestir sozinho. Veja bem, não é se vestir sozinho um só dia e talz, é todos os dias da semana, com pelo menos um mês do cara se vestindo todos os dias para ele ser liberado. É o famoso dois coelhos com uma cajadada só (e a vontade de escrever caixa d’água?). Conto com a preguiça do pequeno em se vestir para postergar o máximo possível a entrada do refrigerante no nosso cotidiano. E ao mesmo tempo, se ele quer ter o direito de uma criança mais velha para tomar uma soda, tem que demonstrar alguma autonomia se vestindo sozinho. Não é prêmio, é consequência, acho eu (mas a linha é muito tênue e passível de debate). E o que vocês acham? Como lidam com o refrigerante? E o se vestir sozinho?

 

 

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contando carneiros para boi dormir http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/25/contando-carneiros-para-boi-dormir/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/25/contando-carneiros-para-boi-dormir/#comments Thu, 25 Apr 2013 21:19:55 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=729 Continue lendo →]]>

(na imagem acima, o adorável Shaun, the Sheep)

A hora de colocar as crianças para dormir é um tradicional campo de batalha entre os desejos de pais, mães, filhos e filhas. Queremos que eles durmam logo, de preferência sem a nossa ajuda ou colo. Ou quando muito pequenos, bebezinhos de tudo, nos acabamos balançando e acalentando-os até o sono e a bursite chegar.

O método pra lá de aprovado, indicado e blá-blá-blá é contar uma boa história com a luz baixinha, voz lenta e pausada, aquelas coisas. Mas quando a criança é agitada e em vez da história servir como um lento e gostoso guia para o sono, serve para atiçar a curiosidade, a imaginação e (para ódio mortal dos pais da criatura) uma excitação louca e animada?

Minha irmã, mãe de uma adorável e encapetada criatura de 3 anos usa o método de contar carneirinhos com algumas peculiaridades.

Ela começa contando carneirinhos com características físicas: “1 carneirinho, branco, fofinho e macio pulou a cerca…”

“2 carneirinhos magrinhos e sorridentes pularam a cerca…”

e por aí vai até o quinto carneirinho. A partir do sexto é: ” seis carneirinhos, sete carneirinhos, oito carneirinhos…”

Do décimo-primeiro em diante ela simplifica mais ainda e continua a contar: ” 11, 12, 13, 14, 15…” E vai contando com muita calma e tranquilidade até o 37, que é quando geralmente o Antonio dorme. Continua até o 50 para consolidar a parada.

Quando ela nos contou seu método, caímos na risada, afinal, é apenas uma contagem feita com uma voz macia e calma. Mas ela disse que foi a única alternativa que encontrou de fazer seu filho entrar no estado pré-sono sem se distrair e animar com as histórias que ela contava (“história agora só quando o Antonio está muito cansado!” ela disse).

Contei essa história para uma amiga que edita uma revista de yoga e ela achou a coisa mais natural, afinal para ela, a contagem tem um paralelo com um mantra de meditação.

E vocês? o que fazem para por seus filhos para dormir?

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Abro a tampa do lixo do escritório e... http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/22/abro-a-tampa-do-lixo-do-escritorio-e/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/22/abro-a-tampa-do-lixo-do-escritorio-e/#respond Mon, 22 Apr 2013 13:34:12 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=714

A gente já sabe que ser mãe é padecer no paraíso,  só que às vezes esquece que pode ser bem engraçado, há!

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Histórias tristes http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/09/historias-tristes/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/04/09/historias-tristes/#comments Tue, 09 Apr 2013 17:33:19 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=646 Continue lendo →]]>

Semana passada fui assistir a uma cabine do filme “Meu Pé de Laranja Lima” adaptado do  livro do mesmo nome de José Mauro de Vasconcelos, um dos clássicos da literatura infanto-juvenil brasileira. Eu não li o livro quando era criança, apesar de ter uma cópia do tal na casa da minha mãe, nem sabia direito qual era a história. Fui para o cinema no escuro, o que é bom.

Chorei pencas.  Litros e litros de lágrimas escorridas sexta feira de manhã num cinema da Paulista. Certamente o livro é tristíssimo, mas fiquei me perguntando se o diretor não pesou um pouco a mão em alguns momentos ao deixar tão explícitas cenas de violência física e humilhação do personagem principal, o Zezé. Enfim, saí do cinema ouvindo a conversa de umas jornalistas que também estavam na sessão discutindo se o filme era ou não para criança, se não era muito triste e talz.

Obviamente me perguntei isso também e a minha primeira resposta, instintiva, era que não, esse não era um filme para crianças, apesar de tratar da infância, era um filme para adultos, porque a violência do pai alcóolatra, dos colegas de escola, irmãos e irmãs do personagem principal era tamanha que eu não conseguia imaginar uma criança assistindo aqui e não ficando traumatizada pela história. Vejam bem, esse foi o meu primeiro pensamento, sem nenhuma elaboração, puramente instintivo.

E ele me fez perguntar a seguinte pergunta: por que diabos nós pais não deixamos ou ficamos tão assustados em colocar nossos filhos diante de histórias tristes ou que tenham um final infeliz? O que é que dá tanto medo? Não queremos ver nossos filhos chorarem? Não queremos que eles sofram? Mas o que é a vida senão uma eterna luta contra o sofrimento, a tristeza e o medo?

Já me perguntei sobre isso quando fomos assistir Frankenweenie e na época precisamos sair do cinema porque todas as crianças conosco estavam com medo. O Benja se recusa terminantemente a assistir o Procurando Nemo porque é “muito triste”. O que fazer numa situação dessas? Quando assistimos filmes juntos e o Benja chora em alguma cena triste, tento explicar para ele que não adianta assistir o filme e parar na cena triste porque senão ela nunca vai se resolver, temos que ir até o fim para ter a alegria do final feliz. Como explicar para um gnomo de 5 anos que a grande graça de ouvir e ver histórias é justamente essa montanha-russa de emoções, essa possibilidade de sentir medo em segurança, ficar triste com o destino alheio, feliz com algo que não existe? Como vocês fazem?

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O filme “Meu Pé de Laranja Lima” entra em cartaz nos cinemas no dia 19 de Abril e tem classificação indicativa de 10 anos.

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Suco de Água http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/03/27/suco-de-agua/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/03/27/suco-de-agua/#comments Wed, 27 Mar 2013 20:42:52 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=596 Continue lendo →]]> – Mãe, me dá suco?

– Só tem suco de água, pode ser?

– Mas mãe! Para de mentir, suco de água não é suco, é água!

Temos esse diálogo todos os dias. Eu tentando que o Benja não beba tanto suco nas refeições, ele tentando driblar a mãe para tomar suco, refrigerante e qualquer coisa mais docinha que apareça por aí. O que vocês fazem nessa situação? Porque ela é recorrente. E não importa quantos nãos eu dou, ele sempre corre atrás de um sim. Me pergunto se duas semanas de água resolvem a questão ou o suco já virou mandatório e eu perdi a batalha. Porque parece que cada vez que eu cedo numa coisa (doce durante a semana, refrigerante, batata frita, tranqueiras em geral) o cara entende que aquilo é um direito adquirido e irrevogável.

Isso serve para o suco, comida, tv, computador, qualquer coisa. Difícil fazer com que a exceção não se torne a regra e o grande show da birra comece, porque invariavelmente o choro vem depois da proibição do pseudo-direito adquirido. Ser mãe-ditadora não é fácil!

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Lanches dois, a missão http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/03/05/lanches-dois-a-missao/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/03/05/lanches-dois-a-missao/#respond Tue, 05 Mar 2013 16:43:31 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=517 Continue lendo →]]>

Depois do post sobre o drama do lanche escolar, no fb e na padaria em frente à escola a conversa ferveu e eu saí com muuuuuuuuitas dicas de pais e mães. Também dei uma fuçada por aí, procurando algo além da clássica dica: suco + carboidrato + proteína + fruta (ou legume). Me lembrava que uma vez lí umas dicas da Nina Horta sobre lanches e merendas, elas escreveu um livro bem legal a respeito do assunto chamado “Vamos Comer”, editado pelo Ministério da Educação. O livro tinha distribuição gratuita, portanto não é encontrado em livrarias. Deve estar fora de catálogo, mas é facilmente encontrável na Estante Virtual. O meu eu comprei num sebo de rua mesmo. Vale pela reflexão sobre o assunto, pois trata das merendeiras, suas experiências,  as crianças, enfim, todo o universo de alimentação infantil dentro da escola. E tem algumas receitas legais.

Mas voltando às tais das dicas, achei as benditas, tinham aparecido numa revista da folha, link aqui. Uma coisa que eu me liguei é que não dá muito para querer inovar e variar no lanche se as crianças não acham graça em coisas muito diferentes. Mas ao mesmo tempo também não podemos entrar na sinuca de bico “banana, bisnaguinha com requeijão e suco de uva” todos os dias, porque aí é que as crianças não serão mesmo apresentadas a novos sabores. Então acrescentamos uma nova variável à nossa equação: lanche saudável + variado + gostoso + novos sabores + prático, creeeeeeeedo!

Mesmo as dicas na interwebs são meio que todas parecidas: bisnaguinha, sanduichinho de peito de peru com requeijão, banana, biscoito, maçã, água de coco, frutas secas, castanhas e talz. No levantamento com os amigos via FB surgiram algumas alternativas além dos tradicionais de sempre, resolvi fazer um resumido das dicas, porque algumas coisas todo mundo meio que já faz, como não comprar suco de caixinha cheio de açúcar, neam? (quem faz isso pode aproveitar a deixa para parar de fazer sem dar bandeira).

Aliás, no quesito suco, pelo que eu entendi é melhor dar preferência para os sucos que você pode controlar o açúcar que vai nele, então é óbvio que o de fruta fresca é preferível apesar de nem sempre possível, então vale polpa congelada, maguary e afins, o negócio é escolher os que não tem açúcar (nem adoçante, dã) em sua composição. A outra coisa é suco de água. Ninguém precisa tomar suco todo dia e em todas as refeições e lanches, pode sim tomar água, não machuca.

A Cynara Menezes contou que na Espanha seu filho mais velho adorava os sanduíches que eram preparados por lá, como pão com ovo, pão com patê e pão com chocolate (que também é um hit em Portugal). Já o mais novo não quer saber de nada além de bolo de rolo e biscoito. O Duda Raccah, lá da Alemanha deu uma ótima idéia de um sanduiche de presunto mais turbinado, com pesto e lascas de parmesão para dar um tchans. Misturar ricota com um pouco de tomate, manjericão e azeite. O Fabio de Paula, que não tem filhos mas se lembra muito bem de como era na sua infância sugeriu uma série de lanchinhos libaneses como pão sírio com cenoura ralada e ricota, pão integral com chancliche, pão com pepino em conserva e queijo, pão com patê de ricota e azeitona. Acho que podemos pensar em variar os pães, além dos recheios. As frutas secas e castanhas são um sucesso entre muitos pais, porque são fáceis de estocar e dá para ter uma variedade – figo, ameixa, uva, banana, tâmaras, damascos, pera, manga. Nas castanhas dá para variar das nozes e amêndoas e tentar também semente de girassol, semente de abóbora,castanha de caju, amendoim, macadâmia, pecan, castanha do pará. Um jeito legal de preparar pode ser fazendo uma torra diferente, com algum tempero ou especiaria além do sal (tem receita no link para as dicas da Nina Horta).

A Moira Malzoni sugeriu beiju de tapioca, que pode ser usado no lugar do pão, com recheio doce ou salgado, além de biscoito de polvilho e paçoca. Queijo cortado em cubinhos, tomatinhos e frutas podem virar espetinhos e a sugestão que eu vi por aí e achei legal é fazer esse espetinho num canudo pra não furar o olho de ninguém. No quesito legumes, a Mariana Rocha sugeriu saladinha de tomatinho, cenourinha e coração de alface e também dá para mandar palitos de cenoura, pepino, salsão, erva doce com uma vinagrete mais suave (em que você acrescenta o suco de meia laranja e umas folhinhas de salsinha e cebolinha picadas) para molhar os palitos, além de usar homus e tahine no pão no lugar do requeijão e afins.

Das coisas que eu li, algumas dicas legais: dá para fazer bolo em forma de cupcakes e congelar (aí eu tive uma idéia meio que mirabolante, mas que pode ser uma boa, que é fazer uma massa básica e colocar um “recheio” diferente em cada uma das forminhas – nozes, fruta picadinha, gotas de chocolate, etc…), assim como pãezinhos e pão de queijo – esse vc congela antes de assar, hein?

Outras dicas coletadas por aí: milho cozido, ovo de codorna, bananinha de Paraíbuna sem açúcar, barrinha de cereal feita em casa (esse precisamos da receita!), iogurte feito em casa com geléia ou mel.

Tive um período de obsessão por muffins e descobri que dá para fazer uns muffins salgados bem gostosos, que fica num meio do caminho entre torta de liquidificador e quiche, que funciona bem para o lanche (a receita que eu vi tem um recheio de alcachofra e azeitonas, mas dá para você ir variando nos recheios, eu não usei alcachofra, por exemplo) e não são uma coisa über gorda, são feitos com queijo cottage. Também fiz uns de mirtilo com limão, que dão um tchan extra no bolo simples.

Quem tiver receitas e idéias que ache graça compartilhar, compartilhe, quem sabe a gente não consegue fazer um reservatório de receitas, idéias e afins do tema?

Receita de pãozinho caseiro da Cynara Menezes:

ingredientes:
1 copo americano de leite morno,
1 copo americano de água morna,
meio copo de óleo,
três colheres de sopa de açúcar,
1 colher de chá de sal,
1 colher de sopa cheia de fermento biológico (para pão),
farinha de trigo que baste (mais de meio quilo).

modo de preparo:
misture o leite com a água, o açúcar e o fermento e deixe descansar por 10 minutos. acrescente os demais ingredientes deixando por último o sal. amasse bem e coloque pra descansar por 1 hora. modele os pãezinhos e deixe descansar novamente por mais uma hora. asse em forno quente.

obs: se você quiser um pãozinho ainda mais fofo, acrescente um ovo e troque o óleo por manteiga.

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Lanches, malditos (ou benditos) lanches http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/02/27/lanches-malditos-ou-benditos-lanches/ http://cafune.blogfolha.uol.com.br/2013/02/27/lanches-malditos-ou-benditos-lanches/#respond Wed, 27 Feb 2013 12:22:55 +0000 http://cafune.blogfolha.uol.com.br/?p=513 Continue lendo →]]>

Como vocês fazem com o lanche para a escola? Confesso que fico meio atordoada com o assunto. Quando eu era criança, eu odiava o lanche que a minha mãe mandava, era saudável, óbvio, e eu queria mesmo é o croissant de presunto e queijo da Covadonga, padaria na esquina da escola ou um pastel de queijo velho do japonês (que lembrando hoje, era uma das coisas mais nojentas que eu já comi na vida, mas eu achava incrível).

Toda semana eu tento me organizar para fazer um lanche para o Benjamim que seja gostoso E saudável E variado (porque se comer todo dia a mesma coisa, a gente enjoa, até de brigadeiro, né?). Ainda não descobri a fórmula ideal entre variedade e unidades básicas de compras e vivo morrendo de ódio de tudo o que leio a respeito de variedade de lanches (tipo, colega, você vai no supermercado todos os dias garantir a variedade e frescura do lanche do seu filho? Não tem mais o que fazer, não?) – que sempre enfatizam a perfeição em detrimento da realidade.

E tem também o equilíbrio entre o que eu e o Benjamim achamos que ele mesmo tem que comer, pontos de vista completamente incongruentes. Tem dias que eu tenho certeza que se ele pudesse se alimentar única e exclusivamente de balas (não é nem chocolate, é bala da mais mequetrefe possível) ele faria isso na boa.

Vou pesquisar durante essa semana dicas de lanches variados, querida ouvir de vocês o que fazem em casa e do que sofrem nessa hora infernal do dia.

 

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