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Cafuné

por Clarice Reichstul

Perfil Clarice Reichstul é formada em cinema e escreve semanalmente na Folhinha

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Lanches, malditos (ou benditos) lanches

Por creichstul
27/02/13 09:22

Como vocês fazem com o lanche para a escola? Confesso que fico meio atordoada com o assunto. Quando eu era criança, eu odiava o lanche que a minha mãe mandava, era saudável, óbvio, e eu queria mesmo é o croissant de presunto e queijo da Covadonga, padaria na esquina da escola ou um pastel de queijo velho do japonês (que lembrando hoje, era uma das coisas mais nojentas que eu já comi na vida, mas eu achava incrível).

Toda semana eu tento me organizar para fazer um lanche para o Benjamim que seja gostoso E saudável E variado (porque se comer todo dia a mesma coisa, a gente enjoa, até de brigadeiro, né?). Ainda não descobri a fórmula ideal entre variedade e unidades básicas de compras e vivo morrendo de ódio de tudo o que leio a respeito de variedade de lanches (tipo, colega, você vai no supermercado todos os dias garantir a variedade e frescura do lanche do seu filho? Não tem mais o que fazer, não?) – que sempre enfatizam a perfeição em detrimento da realidade.

E tem também o equilíbrio entre o que eu e o Benjamim achamos que ele mesmo tem que comer, pontos de vista completamente incongruentes. Tem dias que eu tenho certeza que se ele pudesse se alimentar única e exclusivamente de balas (não é nem chocolate, é bala da mais mequetrefe possível) ele faria isso na boa.

Vou pesquisar durante essa semana dicas de lanches variados, querida ouvir de vocês o que fazem em casa e do que sofrem nessa hora infernal do dia.

 

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Desde sempre

Por Folhinha
23/02/13 00:01

Toda volta no quarteirão, seja para ir à padaria ou à quitanda, invariavelmente resultava numa paradinha na banca de jornal.

Mesmo antes de aprender a ler, revistinhas eram obrigatórias nessas viagens cotidianas, talvez como o meu pagamento para ir com meus pais realizar uma tarefa do dia a dia, talvez como um incentivo a aprender a ler (que não deve ter funcionado direito, porque só fui aprender bem tarde, com quase sete anos).

Não me lembro quando e como começou, mas a Mônica, o Cebolinha e o Cascão fazem parte da minha vida desde sempre.

Gostava mais do Cebolinha, talvez por me identificar com os planos terríveis para roubar o Sansão, talvez porque o meu irmão era o estourado de casa e eu vivia (assim como o Cebolinha) a provocá-lo com planos e ideias mirabolantes. E ele é (ou era) o único que via o Louco, outro dos meus favoritos.

Fui crescendo e gostando de outras histórias da turma, principalmente as do Bidu.
Como é possível uma história em que o personagem principal conversa com uma pedra tranquilamente (e pasmem, ela responde!), tem um cachorro maluco amarelo que fica tentando roubar a cena a qualquer instante e vive gritando “Alô Mamãe”?

Aliás, se alguém dissesse que iria fazer uma história para crianças dessa maneira, duvido que seria publicada, iam tirar o cara de maluco.

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Dica pra bumbum de neném

Por creichstul
21/02/13 21:17

Daquelas coisas que quando os nossos filhos crescem a gente esquece, mas para mães de primeira viagem ou que nunca tiveram o drama da assadura master, vale a pena lembrar: MAIZENA! É o que realmente funciona quando o assunto é assadura séria, bem mais do que b-pantol ou outras pomadas mais fortes. É ridículo de barato e fácil de achar e é impressionante como funciona. Lava a creonça e passa feito talco. Quantas vezes forem necessárias, mas não são muitas não… Pena que ainda não encontrei outros usos (que não culinários) para ela, senão ia ser a panacéia bebezal perfeita!

 

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5 videos de skate

Por creichstul
19/02/13 09:57

 

E o skate anda bombando aqui em casa, não tanto no quesito andar de skate em si, mas no amor pelos videos, fotos e acessórios. Vai saber onde é que isso vai dar. Queria poder ensinar o Benjamim andar de skate, mas aqui não rola, nem eu nem o pai dele sabemos como fazer isso. Vamos ter que confiar num tio legal ou algo do gênero. Ou talvez, o melhor mesmo seja o cara aprender sozinho. Enfim, vão aqui 5 videos que andam fazendo verão por aqui.






Como dá para perceber, somos fãs do Spike Jonze por aqui, mas juro, fica difícil de competir com o cara, os videos são sempre tão maravilhosos que affff…… Só por isso, vai aqui mais um:


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Uni-duni-tê

Por Folhinha
16/02/13 00:01

“Uni-duni-tê, salamê minguê, um sorvete colorê, o escolhido foi vo-cê…

Mãe, este lado aqui do meu cérebro queria dormir na casa do Pedrinho, e este outro lado aqui queria dormir na nossa casa. Eu fiz uni-duni-tê entre eles e o que queria dormir na nossa casa ganhou. Eu até tentei fazer o outro lado ganhar, mas não teve jeito, este aí teve mais sorte…”

E o pai do Benjamim toca correndo para a casa do Pedrinho, já no adiantado da hora, para trazê-lo de volta para a toca.

O bom do uni-duni-tê como método para escolher é que ele abraça um número de escolhas maior do que dois e um pouco menor do que seis, afinal, em 24 paradas, a brincadeira tem que rodar pelo menos quatro vezes entre as opções.

A outra coisa boa é que sempre dá para pesar a mão na sua opção favorita. Já repararam que todas as vezes que temos que escolher entre um monte de coisas  -sabores de sorvete por exemplo – dá um “tilt” no cérebro e parece que não conseguimos escolher nadica de nada?

Pois é, o pior de tudo é que a gente vai crescendo e as escolhas vão aumentando, quase sem a gente perceber.

No final, nem uni-duni-tê dá conta do recado. Por isso, meus caros, quando aparecerem mil opções de escolha, não se enganem e apliquem o método do uni-duni-tê. Só escolham entre o que é possível caber nessa riminha que dá tudo certo!

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Moeda de desejos

Por Folhinha
09/02/13 00:01

Olho para os dois meninos, e eles estão com os bolsos estufados e pingando. Dá pra dizer que tem uma minipoça d’água ao lado de cada um.

Estamos em um restaurante chinês. As crianças de todas as mesas correm de lá para cá, geralmente em direção ao pequeno tanque onde as carpas gordas e coloridas nadam numa água rasa. No fundo, centenas de moedas de todos os valores refletem os muitos pedidos realizados naquele lugar.

Nos bolsos do Jorge e do Benja estão as moedas dos desejos alheios… E agora? O que fazer? Chineses olham rindo pelo vidro da entrada as duas crianças pescando moedas de barriga no chão. Outro pai está ali perto, sem saber se acha engraçado ou se dá bronca no filho dos outros. E eu, que sou a mãe de uma das pestes, sou obrigada a intervir.

– Gente, pegar moedinha da fonte dos desejos não é legal!

– Mas é pra colocar no meu cofrinho…

– E como é que fica o desejo de quem jogou a moeda aí? Não se realiza?

– É, bom, não sei direito…

– Devolve e volta para a mesa!

Voltam nada, é claro. Continuam lá, enfiando a mão na água dos peixes, caçando as benditas moedinhas. Depois, correm mais um pouco pelo salão, rolam e se escondem embaixo da mesa, faxinando com a camiseta limpa a sujeira do chão.

Finalmente se sentam à mesa e comem os tais dos rolinhos primavera, que a essa altura já estão quase gelados.

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Preguiça de carnaval?

Por creichstul
08/02/13 15:58

Pré-carnaval e percebi que não escrevi coluna carnavalesca nenhuma. Lembro de quando era criança e aguardava ansiosa o desfile das escolas de samba, passando a madrugada na praia colada numa TV com a imagem cheia de chiados e fantasmas, olhando extasiada as fantasias e carros alegóricos.

Talvez meus pais não tivessem grande interesse pelo assunto, afinal cresci sem achar grande graça na coisa toda. Só pelas fantasias, que acho incríveis até hoje (me dói o coração o fato dos grandes concursos de fantasias não existirem mais com o luxo, garbo e respeito de outrora). O Carnaval serve como bom exemplo de coisas que não necessariamente gostamos mas que em dado temos que escolher apresentar aos filhos, como mamão.

Se eu não gosto, o outro é obrigado a não gostar? Ou no mínimo ignorar a existência? Se eu não como fígado, o meu filho deve comer? Por um lado podemos pensar que não queremos dar para nossos filhos o que não achamos bom para nós, mas privá-los de experiências e gostos porque não gostamos me parece estreiteza mental das bravas.

Seria simplista e irreal acreditar que conseguimos transpor a barreira de nossos gostos para proporcionar uma experiência mais ampla aos filhos, pois sem querer querendo acabamos nos apegando ao que conhecemos, ao que gostamos. E se a gente cavoucar mais lá no fundo, não é assim que plantamos preconceitos no peito dos mais moços?

Bom carnaval pra quem vai viajar, pra quem fica, pra quem ama e pra quem detesta. Só não vale passar o (mau/bom) gosto pro filho por osmose, hein? ;ˆ)


 

 

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Bloco Bebê

Por creichstul
06/02/13 11:25

Ontem, conversando com um amigo, ele me pediu dicas de blocos ou bailes de carnaval para bebês e crianças pequenas. Eu confesso que nunca fui muito carnavalesca, então aqui em casa nos contentamos com o bloco de carnaval da escola (que é muito divertido, dá a volta no quarteirão em frente à escola, todo mundo atrás de um carro de som que toca marchinhas tradicionais).

Pois cinco minutos depois, recebo o convite para o lançamento do Bloco Bebê, que vai acontecer em duas unidades do SESC, em  Pinheiros e Osasco. É um bloco especialmente pensado para os gnominhos, com marchinhas, maracatus e afoxés, mas executadas com instrumentos mais suaves, o que é ótimo, porque na única vez que levamos o Benjamim pequeno para ver um bloco de carnaval normal, o cara ficou aterrorizado.

O que é super legal é que quase todos os integrantes do bloco são pais de crianças pequenas e vão estar carregando seus rebentos durante a folia. É recomendado levar um sling ou outro carregador de bebês para participar. E crianças mais velhas que queiram levar seus bonecos ou bonecas (e carregar no sling também!) são super bem-vindas.

Eu achei demais! Vou arrastar o Benjamim num dos dias aqui em Pinheiro.

**********

Serviço

Duração: 1 hora

Indicado para bebês a partir de 1 mês e meio

Com: Tatiana Tardioli e Gil, Isadora Canto, Henrique Barros e Alice, Wem e Lola, Lia Bernardes e Lira, Ilca Leanza, Geraldo Orlando e Antônio.

Apresentações:
11 de fevereiro:

às 15 h no SESC Pinheiros (7o andar)

12 de fevereiro:

às 11 h no SESC Osasco (saindo do Espaço de Brincar)

às 15 no SESC Pinheros (7o andar)

SESC OSASCO
Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1.300
Jardim das Flores
Osasco – SP

SESC PINHEIROS
Rua Paes Leme, 195
Pinheiros
São Paulo – SP

 

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5 videos de animação abstrata

Por creichstul
04/02/13 23:05

Porque não é só animação de personagem que é legal e o pessoal tem que se soltar um pouco de vez em quando, não é não Lombardi?
Esse primeiro video é do Studio AKA, estúdio de animação londrino famoso por sua animação de personagens, com vários prêmios em festivais legais como o de Annecy ou o Sundance. Vale a pena fuçar no site deles ou mesmo no vimeo para ver os trailers de filmes lindos como Jojo in the Stars ou A Morning Stroll. (via The Kid Should See this)

 


 

O segundo acho que bate um bolão com crianças menores apesar de ter mais de 5 minutos de duração (uma coisa que dá para fazer é most
rar um pedaço, ir vendo aos poucos, enfim, com abstração é mais simples de se fazer isso do que com narrativa linear) é o Poema Óptico de Oskar Fischinger produzido em 1937 para a MGM. Fischinger era um animador alemão que fez parte de um movimento de cinema abstrato que pretendia fazer Filmes Absolutos, onde a sincrozinação da imagem com a música é total. Seus filmes são pinturas em movimento.


Dots, de 1940, é um dos filmes mais conhecidos do animador experimental e fundador do National Film Board do Canadá, Norman McLaren. Ele ficou muito conhecido por suas experimentações em animação feita diretamente na película. Dots é curtinho e engraçado, os meninos vão gostar especialmente por conta dos barulhos de pum, ehehe!

 


Outro filme de Norman McLaren é o Boggie-Doodle, que é um filme feito sem câmera, lindo!


E por último, o Wee See, projeto de animação para bebês. O assunto é um pouco controverso, afinal, não é todo mundo que acha graça em colocar um bebezinho em frente a um monitor, porém contudo todavia, a animação é simples e linda, suave, lenta e totalmente em branco e preto. Talvez não funcione para crianças maiores, afinal é tudo leeeeento, mas é bom para mudar de ritmo de vez em quando, e a trilha é do criador do Polyphonic Spree, Tim DeLaughter, o que faz todo pai indie derramar uma lagriminha de amor.


* P.S.: sou uma anta catatônica, não consegui ajustar o tamanho do video, eles ficaram todos pequenos, da próxima espero que fique melhor! nhé :ˆ(

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Enquanto dorme

Por Folhinha
02/02/13 01:00

Chego de manhã cedinho, às cinco da matina. Subo as escadas com cuidado para não fazer barulho e entro no quarto do Benjamim para vê-lo dormir. Já estou há seis dias longe de casa, e o telefone não serve para aliviar a saudade. Nesses telefonemas, ele faz pouco caso, não quer falar comigo ou está muito ocupado com outra coisa.

Fico com o meu coração de mãe apertado. Mas vou fazer o quê? O cara tem razão de não falar ou de me ignorar. Afinal, a dona mãe está longe, trabalhando numa coisa que ele não entende direito e que deve ser bem chata. Até tento fazê-lo entender no começo, mas o esforço é em vão.

Entro no quarto e vejo o menino que não é mais bebê ressonando suavemente, quente na cama, abraçado em seu carneirinho de brinquedo. Quando olhamos para nossos filhos adormecidos, nossos corações se enchem de uma ternura inexplicável.

É como se vocês fossem sempre anjos de bondade, não fizessem birra na entrada do cinema, comessem toda a salada sem reclamar e não insistissem em assistir à TV a toda hora.

Ao verem vocês adormecidos, pais ficam felizes e agradecidos por sua existência, não se enganem. Mesmo naqueles dias em que tudo está azedo, os humores ariscos e as brigas à flor da pele, é só vocês caírem no sono que vamos lá espreitar, guardar e nos parabenizar pela lindeza de filhos que colocamos no mundo.

É bem piegas, mas é a pura verdade!

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