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Cafuné

por Clarice Reichstul

Perfil Clarice Reichstul é formada em cinema e escreve semanalmente na Folhinha

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Uma tribo na sala

Por Folhinha
26/01/13 00:01

Ao acordar são nenês. Abraçados a seus ursinhos e carneirinhos, reclamam do frio da manhã (saudosos do calor da cama) e pedem uma cobertinha no sofá. No café da manhã, já estão mais velhos, comem sozinhos o iogurte com Sucrilhos e conversam sobre os sonhos da noite anterior. Agora, são caçadores moicanos de arco e flecha, atrás de presas dignas dos melhores da tribo, como o tênis da mãe ou o jornal do pai. Se ele estiver lendo no momento da emboscada, melhor é o feito.

A tenda de índio americano no meio da sala atrapalha a passagem dos adultos, mas é onde cabe a bendita. E é lá que eles se escondem, crentes de que ninguém os está vendo. De tempos em tempos, saem em excursão para azucrinar a Mimi, que está com a panela no fogo preparando o almoço.

Os caçadores, depois de levarem uma bronca, resolvem lanchar e vão atrás de uma bolacha nos reinos da dispensa. Driblam uma garrafa de suco de uva, saltam uma barreira de saco de arroz e alcançam o prêmio tão desejado: o pacote de bolacha de água e sal que está em cima da segunda prateleira. Levam a presa para a tenda, é claro, e aprontam o banquete da tribo.

Não sei o quanto eles sabem sobre a vida dos índios norte-americanos, mas talvez isso não venha muito ao caso. Bom mesmo é bolar as armadilhas, esticar o arco e mandar uma flechada (imaginária) no jornal do pai, que sai correndo atrás dos meninos igual a uma fera zangada.

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Liquidação que vale a pena

Por creichstul
23/01/13 16:04

Como boa judia de meia tigela, sou louca por uma liquidação. É só aparecer um pop-up com um 50% de desconto que eu começo a babar e criar mil desculpas e estrategemas para justificar o rombo na minha conta bancária. Porém, contudo, todavia, existe uma categoria de liquidação que é especial: é a liquidação de ítens que você realmente precisa, num preço pra lá de honesto, design iscrível e de qualidade bem acima do normal. Sim, eu estou falando de roupas infantis escandinavas.

Todas as mães e pais já sabem do preço absurdo das roupas infantis por aqui. A não ser na Teodoro Sampaio e na Rua Oriente (e outros pontos de comércio popular) que os preços são lindos, mas a qualidade e beleza das roupas deixa a desejar, é praticamente impossível encontrar roupas de qualidade, de algodão 100%, com estampas e cores legais por um preço acessível.

Tem mães e pais que resolvem fazer as compras dos bebês em Miami ou Nova Iorque. Antes eu achava um absurdo, hoje acho que eles tem razão. Porém, contudo, todavia, as roupas americanas são só OK em comparação com as escandinavas, pelo menos para o meu gosto. Para quem tem preguiça do estilo College que atinge 99% das roupas da Gap e da Hering, ou mesmo tem preguiça da mesma paleta de cores que insistem em nos enfiar goela abaixo (rosas e roxos para meninas e cores de velhos corocas para meninos), ou até das camisetas com trocadilhos ou frases engraçadinhas, os finlandêses e suecos batem um bolão.

Primeiro que grande parte das roupas são unisex, depois, muitas delas são feitas com algodão orgânico (para quem se importa com isso), as estampas são todas meio retrozinhas e de criança, sem querer fazer os caras parecerem uns mini adultos.

Eu compro roupas em dois sites que entregam no Brasil, um é o da marca sueca mini rodini e o outro é de uma loja multimarcas finlandesa chamada punavuoren peikko. Com um bom garimpo dá para encontrar peças incríveis por preços legais. Todo começo de ano eu acabo fazendo o guarda roupa do Benjamim online. Uma coisa boa que ajuda bem é a numeração, que é pela altura da criança na maioria das vezes, fica fácil de se encontrar. Se eles tivessem roupas de adulto, eu estaria frita de vez!

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Meninas de Exatas

Por creichstul
22/01/13 11:20

Não deixem de ler a coluna escrita por Cássio Leite Vieira no caderno Equilíbrio da Folha de hoje. Ele fala da propensão natural feminina à ciência em geral e da visão preconceituosa de que ciência é uma coisa para meninos. Inspirada pela coluna, vai aqui uma seleta de links sobre mulheres e meninas na área científica:

http://science-girl-thing.eu/pt

Teaching for the Future: Steering girls to science

Girls And Science Camp

As Meninas e o Futuro da Ciência
Matemática é para meninos. É mesmo?

(foto de Mileva Maric, matemática e física e por último esposa de Einstein, uma das personagens da coluna de Cássio Leite Vieira)

 

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5 videos de zootropos 3D

Por creichstul
21/01/13 16:50

O Zootropo é um dispositivo inventado no século XIX que é considerado um dos pais mais próximos da animação. Talvez o pai mais antigo seja o teatro de sombras ou o nosso conhecido flip-book, mas como diz um dos diretores da Pixar, esse mecanismo é a melhor maneira de ensinar ao público leigo como é que funciona a animação. Para quem mora em São Paulo, na Cinemateca Brasileira tinha um zootropo no hall de entrada, é muito divertido de por para funcionar. Não sei se ele ainda está lá. Só que os videos daqui são todos em 3D, o que dá um plus a mais na história toda!

Esse zootropo da Pixar é felomenal! Eu queria poder vê-lo ao vivo, deve ser maravilhoso! (via the kid should see this)

 

O zootropo que inspirou a turma da Pixar a criar o deles, fica no museu do Studio Ghibli em Tóquio e anima os personagens do filme Totoro:

 

Aqui o zootropo não aparece, na verdade não sei nem se ele existe mesmo ou se foi apenas simulado em estúdio ou em 3D:

 

Um zootropo de zootropos, é um comercial, eu sei que é mancada, mas ele é muito lindo, dá vontade de fazer um zootropo em casa.

 

E por último um zootropo de fotos, caseiro, feito em uma vitrola. Deu vontade de tentar? Olhe aqui e aqui para instruções para fazer o seu próprio zootropo:

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A caixa mágica

Por Folhinha
19/01/13 01:00

O avô abriu a caixa com um livrão pesado dentro. Para protegê-lo, muitas placas de papelão grosso, duro, bom para construir uma casinha. No momento em que os meninos viram aquilo, seus olhos brilharam: tinham acabado de encontrar um tesouro.

O que fazer com aquela caixa boa e com todas aquelas placas? Podem virar uma garagem? Posto de gasolina? Casa, castelo ou base de observação? “Que nada, vamos fazer uma estação de TV.” Como assim? “Uma estação, ué! Uma placa serve de disco de recepção de satélite. A outra, de tela.” E o resto? “Ah, mãe, é só isso o que existe em uma estação de TV…”

E agora, o que vocês estão fazendo? “É uma garagem para todos os carros aqui da cidade de Bocaina, mãe. Essas plaquinhas fazem umas paredes muito boas. Dá para a gente fazer uma garagem de dois andares, acho que até de três!” Bom, então já volto pra ver o prédio pronto. “Tá bom!”

Ué? E a garagem? O que aconteceu? Agora há pouco vocês estavam estacionando os carros lá! “Ah, a gente começou a parar os carrinhos. Mas vimos que as placas eram muito boas para construir uma pista de corrida e uma balsa para atravessar a poça de lama que tem aí na frente.”

“Bom, agora mesmo, depois que a gente atravessou a poça de lama, estamos usando a caixa como um carro para a Pitucha. Olha como ela vai toda bonitinha, sem latir, enquanto a gente empurra!”

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Amigos Livros

Por Folhinha
12/01/13 00:01

Em Imbassaí, apesar da canção feita especialmente para eles na semana passada, os micos resolveram não aparecer. Mas, em compensação, muitos outros convidados acabaram dando o ar da graça.

Alguns amigos eram velhos conhecidos, como o polvo Herman, que vive ajudando todo mundo à sua volta, e o tigre Leo. O Grúfalo também frequentou bem a nossa casa, assim como o ratinho Frederico, que, apesar do calor baiano, ficou contando um monte de histórias para que seus irmãos ratinhos do campo não morressem de frio e de tédio quando o inverno chegasse.

Mas a turma que veio forte para estas férias foi a do Sítio do Picapau Amarelo. Pedrinho, Narizinho, Tia Nastácia, Dona Benta, Emília, Rabicó e Visconde fizeram uma farra por lá. Houve guerra entre humanos e onças, besouros espiões e a chegada de um rinoceronte fugido do circo, que passava horas e horas contando causos africanos.

Todas as noites, antes de dormir, líamos um pouco de ªCaçadas de Pedrinhoº. Parecia uma novela, com um pouco da trama se desenrolando a cada dia. Foram férias sem televisão ou computador. E querem saber? Foram ótimas, recomendo.

Aliás, fica uma proposta: Convidem seus pais a ler uma história para vocês. Com o tempo, vão ver como é gostoso ler junto. E quem sabe eles percebam que pai leitor gera filho leitor (ou quem sabe vocês acabem despertando neles o gosto pela leitura, hein?).

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Micos Queridos

Por Folhinha
05/01/13 00:01

Aqui em Imbassaí, o tempo parece não passar. Talvez seja o calor que faça os relógios andarem mais lerdos, talvez isso aconteça porque aqui na Bahia não tem horário de verão.

Hoje de manhã fomos acordados pelo berro de um pavão que vive solto por aí. Diz a lenda que, de vez em quando, um bando de micos passa pela casa. Mas, por enquanto, nada… para tristeza de Benjamim.

Até inventaram uma música para chamar os micos: ªApareçam micos queridos, apareçam micos queridos, nós queremos ver vocês pularem, nós queremos ver vocês dançarem, nós queremos ver vocês darem¼ um soco no coco!º É possível que os micos não tenham gostado nem um pouco da música e resolveram não aparecer como retaliação. Vai saber…

Passamos o dia na praia com inúmeras tarefas: furar onda, mergulhar, construir castelo de areia, comer queijo coalho na brasa, descansar na sombra, passar de novo o protetor solar, correr atrás da bola, jogar frescobol. A volta para casa é lenta, estão todos cansados e com fome. Hora de banho e ªalmojantaº, porque, por aqui, não dá tempo de ter almoço e jantar.

A máquina de raspadinha funciona a todo vapor e alivia o calor que ferve nossas cucas mesmo de noite. A brisa gostosa que vem do mar também ajuda. As bocas começam a abrir em bocejos preguiçosos, está quase na hora de ouvir história e ir dormir, para amanhã começar tudo de novo!

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Que no ano novo...

Por Folhinha
29/12/12 00:01

Para o ano novo, desejo para vocês muitas brincadeiras na lama, caçadas de tesouros escondidos na rua, expedições a bairros que não conhecem, uva na chuva, bolos e biscoitos feitos com seus pais.

Muitos tombos de bicicleta e skate, chás da tarde com bonecas, bichos de pelúcia e bonecos do Max Steel; praia, piscina e rio no calor. Mas quando não der pra fazer nada disso, pelo menos um banho de mangueira ou regador.

Que no próximo ano vocês façam uma horta -mesmo que seja em latas de molho de tomate- e inventem histórias de princesas piratas e reis costureiros. Quem não souber, que aprenda a arrumar a própria cama e a cozinhar pelo menos uma comida gostosa, uma coisa que possa oferecer aos outros.

Desejo que quem nunca tenha reparado perceba a grande maravilha escondida nos livros. Sério. Espero que vocês descubram a delícia que é ficar alheio ao mundo, mergulhado numa história daquele jeito que não escuta nem o pai chamando para o jantar.

Que vocês ajudem a criar praças onde elas não existem, para poder brincar de pular corda, esconde-esconde, pega-pega, cabra-cega e futebol. Que aprendam a fazer filmes superdivertidos usando a câmera do celular do irmão mais velho, que escutem música de todos os tipos e que pratiquem a tolerância.

Estamos precisando muito disso. E, já sabem, é com vocês que as coisas mudam!

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Video pras férias #01

Por creichstul
23/12/12 08:00

Temporada de férias, o blog vai entrar em hiato… mas pra ninguém ficar na mão, está programado aqui um video por dia, praquela hora em que você não sabe o que fazer com o filho, quem sabe um filminho divertido ajude!

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Feliz Natal

Por Folhinha
22/12/12 00:01

Pensava em escrever esta coluna sobre o consumismo natalino, mas percebi que não adiantaria muito. Afinal, quem é que quer ouvir bronca justo no Natal? As férias já começaram e todo mundo está no bem-bom, brincando na casa da avó com os primos ou trançando nas pernas das mães, que preparam os quitutes para a festa.

Com o tempo corrido, são poucas as situações como o Natal, quando podemos juntar nossas famílias e encontrar os primos, tios, tias, avôs e avós. Às vezes dos dois lados da família, às vezes só de uma parte.

Em certas casas, ainda existe algum tipo de ritual natalino: a avó fica esperando a missa do galo, as crianças ficam esperando os presentes, alguns rezam. Mas tenho cá comigo que a grande maioria troca presentes, janta e pronto.

Pois, gente, queria propor uma coisa diferente. Não é muito grande nem nada, mas acho que está novamente na hora de vocês darem uma lição nos pais: aproveitem de verdade o dia e a festa, façam com que eles sejam especiais para além de todas as coisas que nos dizem nas propagandas da TV.

Para isso, vale tudo: cozinhem uma comida diferente, cantem uma música divertida, façam presentes vocês mesmos, enfim, inventem.

Esse tipo de data existe para celebrarmos o amor entre nós, que no dia a dia fica tão difícil de demonstrar. Aproveitem de verdade a coisa boa do Natal, que é ficar junto. Feliz Natal!

 

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