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Cafuné

por Clarice Reichstul

Perfil Clarice Reichstul é formada em cinema e escreve semanalmente na Folhinha

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Melhores fotos microscópicas do ano

Por creichstul
19/12/12 11:47

Todos os anos acontece uma competição de fotos de biologia microscópica, aquelas fotos feitas com lentes absurdamente fortes de microscópio, que nos revelam essas paisagens bizarras, que parecem de ficção científica. Todos os ano viajamos pelas fotos de células de larvas, drosófilas, fungos marinhos, algas e formas de vidas unicelulares. As fotos são sempre tão lindas e fazem um paralelo curioso com as fotos tiradas por satélite da terra, que são incrivelmente parecidas com essas do universo micro.

Enfim, é um jeito diferente de mostrar a beleza do mundo para as crianças, um pouco na linha daquele documentário fantástico, o microcosmos, até hoje não vi adulto ou criança que não fica fascinado com os acontecimentos fantásticos que são revelados por uma lente macro no seu jardim.

p.s.: o wordpress criou uma galeria estranha, que eu não consegui configurar (burrice minha), vá clicando nas fotos para vê-las num tamanho decente.

(via wired)




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5 videos de FlippyCat

Por creichstul
17/12/12 18:34

Esse maluco  canadense sob a alcunha de FlippyCat constrói esculturas absurdas de dominós coloridos só para a gente poder ver a coisa toda cair. São um pouco mais de 200 videos, sendo que o record pessoal de peças derrubadas é de 60.000. Os videos são cheios de detalhes que as crianças adoram – ele muda de camiseta de acordo com as cores do dominós, o time-lapse funciona maravilhosamente bem nesse projeto, tem um relógio que vai marcando quanto tempo durou para montar cada uma das obras, enfim, é de nerd, mas é über-legal! O Flippy era um gato que sempre aparecia nos videos derrubando os dominós, infelizmente ele morreu há algum tempo atrás.

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Por quê?

Por Folhinha
15/12/12 00:01

Por que o dia nasce? Ele é criança? E a lua nasce também, né? Por que eu não posso comer doce hoje? Mãe, como funciona o cinema?

Mãe? Ô, manhê! E você pode consertar o meu carrinho? Não? Por quê? O que é natureza morta? Mas a natureza pode morrer? E essa música? Quem é que está tocando? Como ele está tocando? E essa coisa gigante amarela ali na construção, é o quê? Grua, é? Por que se chama grua? E quanto tempo demora para essa semente germinar?

As perguntas são infinitas e deixam os adultos loucos. Não se preocupem, continuem deixando-os malucos, só não deixem nunca de perguntar. A curiosidade move o mundo e as montanhas. As descobertas da ciência são obra de gente que não para de perguntar. As obras de arte, seja uma pintura ou uma coreografia de balé, são resultado de pessoas que se perguntam até onde podem chegar. Curiosidade faz tudo o que é chato ficar legal, é só começar a perguntar e não se contentar com resposta besta.

Perguntem, indaguem, mantenham viva a chama da dúvida, mesmo quando alguém diz que algo é muito complicado para criança entender. Às vezes, pode até ser, mas a insistência pode nos fazer chegar às respostas.

Curiosidade é tudo na vida. Não se esqueçam dela. Precisamos que sejam curiosos para que o mundo ande, para que a humanidade seja menos tosca. E nunca aceitem um “porque não”. Afinal, “porque não” não é resposta!

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5 videos dos muppets

Por creichstul
11/12/12 10:58

O nosso escritório em baixo da palmeira e com o pé na bacia cheia d’água está pegando fogo com os videos dos muppets. Eu sou fã desde pequena, assistia os programas todos os dias (a gente morava na Inglaterra e lá o programa era diário). As pipocas do cozinheiro sueco viraram hit instantâneo por aqui.

Levei o Benja e um amigo assistir o filme dos Muppets no cinema e eles estranharam um pouco o ritmo, era muito lento para eles. Mas os videos curtinhos são uma farra e ele gosta bastante. Lá vão aqui os nossos favoritos:

 

 

 

 

 

(P.S.: mesmo tendo diálogos em inglês, pela minha experiência, as crianças se divertem!)

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Troca de receitas

Por Folhinha
08/12/12 00:01

A Escola Estadual Ignês dos Santos Silva, em Carapicuíba (Grande São Paulo), fica no fim de uma ladeira, que sai de uma rua principal. Não é muito grande nem nada, suas instalações são simples, mas conservadas.

Lá estudam crianças do primeiro ciclo do ensino fundamental. Chego a uma classe do quinto ano. A algazarra é geral. O professor Reginaldo põe ordem na turma, cada um vai sentando em sua carteira, e o burburinho vai diminuindo. Dali a pouco, entra na classe um desfile: um menino soltando bolhas de sabão, uma menina vestida de dama de honra, um garoto fantasiado de pirata…

Começamos a conversar. O pessoal pergunta como é escrever, de onde vêm as ideias, de onde eu venho e, no final das contas, eu interrogo cada um sobre o que gosta de comer, o que tem plantado em casa, se sabe cozinhar e quais livros leu.

Nessa conversa, vamos descobrindo de onde cada um vem: um é da Nigéria, uma é descendente dos índios da antiga aldeia de Carapicuíba, um menino é gaúcho, uma menina vem de uma família baiana. Todo mundo ali sabe cozinhar alguma coisa além de salsicha e macarrão: bolo, biscoito, arroz e feijão, carne de panela e até sushi!

A visita vai terminando, aprendo a dançar funk com as funkeiras da classe, trocamos autógrafos e firmamos um combinado: cada um vai procurar as receitas de seus pais e avós para todos experimentarem em casa. Estou esperando as receitas, hein, pessoal?

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André, Bruno e Diego

Por creichstul
06/12/12 13:59

Quando uma criança nasce, seja menino ou menina, geralmente pais e mães querem o melhor do mundo para ela. Na medida do possível, os genitores vão fazer tudo o que podem para prover alimentação, a melhor educação que seu dinheiro possa pagar, enfim, prover chances reais de desenvolvimento e sucesso na vida futura dessas crianças. Hoje vou falar especificamente de meninos, não de meninas.

A questão de gênero se faz presente muito cedo, existe uma preocupação em que bebês meninos sejam meninos, então em roupas, decoração de quarto e apetrechos, tudo, tudo mesmo remeta a um universo supostamente masculino: azul, carrinho, avião, urso com roupa de homem.

Apesar desse esforço sobre-humano para que cada gênero fique no seu gênero e consequentemente criemos filhos heterossexuais, existe uma verdade que pouca gente percebe, que a orientação sexual de qualquer pessoa não tem muito a ver com o gênero dela, afinal, um homem másculo pode gostar de outros homens másculos, mulheres femininas podem gostar de mulheres femininas como o contrário ou mesmo um homem mais efeminado pode gostar de uma mulher extremamente feminina, enfim, as combinações podem ser muitas e variadas.

E, felizmente, os relacionamentos afetivos acontecem por conta de muitos outros motivos, que não o dessa obsessão por azul para meninos e cor de rosa para meninas. Ao longo da vida dessas crianças, elas vão aprendendo que ser bicha é errado, ser preto é ruim, mulher é menos que homem e mais um monte de porcaria. Como elas aprendem isso? Assim: “Não chora que isso é coisa de mulherzinha!”, ou ” Larga mão de ser viadinho e vem jogar”, “Ah Dona Maria! Mulher não presta no trânsito mesmo!”, “Eu lá quero macaco na minha família?”, “Vai casar com esse preto, minha filha?”

É tristemente curioso perceber que todos esses preconceitos estão tão internalizados em todos nós que não nos damos conta. Usamos adjetivos que deveriam ser apenas descritivos de maneira pejorativa. Você já reparou nisso? Vira e mexe, todo mundo solta um, a autora aqui do texto inclusive. A Claudia Wonder, que foi uma figura muito importante para a luta dos direitos humanos na cidade de São Paulo, e sim, ela era uma travesti, dizia que todo dia tinha que lutar com o seu próprio preconceito internalizado, porque se todos os travestis pudessem escolher, é óbvio que prefeririam ser heterossexuais, ou no máximo  bichas masculinizadas, não efeminadas, pois a vida seria muito mais fácil.

Mas aí eu me pergunto que tipo de filho eu gostaria de ter. E que tipo de filho os outros gostariam de ter. Filho que bate em mulher? Filho que bate em bicha? Filho que queima mendigo? Filho que mata preto? Porque na hora em que temos tantos desejos para esse futuro de nossos filhos,  quero crer que ninguém quer um filho assim. Mas ao mesmo tempo, quando não olhamos para os nossos preconceitos com honestidade, falamos que tudo isso escrito acima é legal, legítimo, válido.  Que problema tem em dar um tapinha educativo de vez em quando? Que problema tem em chamar o outro de mulherzinha porque está com medo de pular do muro? Que problema tem em xingar o outro de viadinho porque ele não quer jogar? Que problema tem em dizer que esse trabalho é tão ruim que é de preto?

Quer saber quais são os problemas? São esses: quando batemos em nossos filhos ensinamos que não é covardia bater no mais fraco, quando chamamos o outro que está com medo de mulherzinha estamos ensinando que mulheres são medrosas e menos que machos, quando xingamos uma pessoa de viadinho estamos ensinando que a orientação sexual dela (que não tem nada a ver com a nossa vida) é pior do que a nossa, quando dizemos que trabalho de preto é ruim reproduzimos a lógica nefasta do tempo da escravidão no nosso dia-a-dia e assim ensinamos aos nossos filhos que quanto mais branco eles forem, melhor.

São esses os problemas.

E isso gera Brunos e Diegos como os dois rapazes que espancaram o André Cardoso Gomes Baliera há dois dias atrás em Pinheiros. E os pais desses dois caras deveriam colocar a mão na consciência e se perguntar onde é que eles erraram. Porque erraram feio. Onde já se viu bater em gente que não conhece? Isso lá é coisa que se ensine em casa? Caso os pais do André tenham se decepcionado em algum momento pela orientação sexual de seu filho (e isso é muito comum), espero que hoje revejam seus conceitos e preconceitos. Ser uma pessoa de bem independe de gênero e orientação sexual, mas sim de se ter o respeito pelo outro, pelo diferente.

 

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Yo Gabba Gabba

Por creichstul
05/12/12 11:53

Esse programa é uma das coisas mais legais que eu conheço feita para crianças pequenas. Além de ser totalmente maluco, o Yo Gabba Gabba junta um monte de músicos que os pais são fãs para criar músicas para as crianças. E os videos são fofos e engraçados, meio irônicos no uso do fundo verde, meio antiguinhos mas super alto astral! O programa é exibido por aqui no canal Disney Junior, vai lá no site que tem alguns episódios traduzidos e os horários de exibição do programa na grade. Se fosse feito um programa parecido aqui no Brasil, quem você queria ver/ouvir lá?

 

 

 

 

 

 

 

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Pés roxos

Por Folhinha
01/12/12 00:01

Amoreira carregadinha, promessa de felicidade roxa, preta e vermelha.

As mais escuras são as mais doces, mas, no afã da coleta, pegamos as possíveis. Uma ou outra vermelha vem para a tigela. Já estamos na terceira, e os meninos parecem não querer parar de pegar as frutas maduras da árvore baixa, bem amiga dos pequenos.
Camisetas, barrigas, mãos e pés roxos. Aliás, pés muito roxos.

A barriga vai enchendo e se estufando de amoras. Cuidado, depois dá dor de barriga!
Mas ninguém se importa com isso, afinal, não é todo dia que você se depara com uma árvore dessas cheia, com as frutas à altura da mão. E vamos enchendo a tigela.

Os pés são realmente um espetáculo à parte. De tanto esmagar amoras maduras no chão, ficam quase pretos. Depois, o pé fica azul e, por fim, cinza meio preto, que demora mais de uma semana pra sair.

E toca trepar na árvore, sacudir os ramos para alcançar aquela pretinha lá em cima, muito gorda e convidativa.

Quando voltamos com as tigelas cheias, os adultos gulosos comem as amoras aos punhados, felizes de lembrar de sua própria infância.

E as crianças? Bom, essas já correram para o banheiro, afinal, ninguém come tigelas e tigelas de amoras impunemente.

A temporada das amoras acabou de passar e vai deixar saudades.

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Religião e crianças

Por creichstul
29/11/12 20:08

 

Ultimamente tenho me indagado sobre como as crianças são apresentadas à religião. Não vou entrar aqui no mérito de qual religião (ou não) os pais seguem, mas a questão é: como é essa entrada no universo do sagrado? Ela é necessária? Como ela se dá? De maneira lúdica ou dogmática? As crianças tem uma dimensão real desse assunto? Ou isso não importa?

Não tenho nenhuma resposta para essas questões. Tenho algumas ideias à partir de algumas conversas que tive e situações que observei. A primeira é que a religião pode realmente ser um refúgio para alguém numa situação de solidão e abandono, e isso pode acontecer até com as crianças. A segunda, é que muita desgraças desses mundo são perpetradas em nome dela. Uma coisa que eu vejo em casa é que a ideia de algo maior cai bem, quero dizer, ajuda, talvez não a explicar mas a deixar um pouco menos distantes coisas que o Benjamim não entende direito. Mas até aí, são tantas as coisas que ele não entende ainda (e tantas outras que eu acho que ele não entende, mas é óbvio que ele saca), que a religião não vai ser a resposta para isso. Nem a não-religião. Eu cresci numa casa laica, de um pai judeu e uma mãe protestante não praticantes e bem ateus, escolhi me converter ao judaismo aos 13 anos e com o tempo, na bem da verdade, acabei não acreditando muito em nada. Nem mesmo numa noção mínima necessária de sagrado.

E às vezes eu me pergunto se eu perdi alguma coisa. É bem possível que sim. Para azeitar o samba do criolo doido daqui de casa, o pai do Benjamim é de uma família católica não praticante, então, realmente, religião, apesar de várias aqui no nosso terreiro, não é o forte. E como é que é na casa de vocês? É uma questão? Não? Vai no automático? É pensado?

Acho que o assunto merece mais posts e questionamentos, espero que gere uma boa discussão aqui nos comentários. Sem ódios e intolerâncias religiosas, por favor!

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Ídala da semana

Por creichstul
27/11/12 01:49

Essa menina de 14 anos inventou um método de filtrar e purificar água ativado por energia solar, seu projeto ganhou o campeonato de jovens cientistas promovido pela 3m nos Estados Unidos. Ela é a minha “ídala” da semana.

(via BoingBoing)

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