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Cafuné

por Clarice Reichstul

Perfil Clarice Reichstul é formada em cinema e escreve semanalmente na Folhinha

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5 coisas perigosas que deveríamos deixar as crianças fazerem

Por creichstul
25/11/12 01:36

Dentro da conversa do faça você mesmo, vai aqui uma provocação. Num mundo tão preocupado com a segurança das crianças (não no quesito violência, mas mais na seara das coisas perigosas do nosso cotidiano, dos acidentes domésticos), como ensinamos a elas a mexer com fogo, faca e outras coisas? Para se pensar, muito.
P.S. no site oficial do TED, tem a transcrição desse video em diversas línguas, em português brasileiro também, é só olhar lá, vale muito a pena!

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Faça você mesmo!

Por Folhinha
24/11/12 00:01

Quem sabe fazer uma pipa? Do zero? Fazer um pão? Pregar um botão? Plantar uma muda? E fazer iogurte em casa? Dá pra fazer? Dá, ué! O problema é que a maioria das pessoas que mora em cidade quase não usa roupas com botão, não faz a própria comida e, no final das contas, não empina pipa, porque ela pode se enroscar nos fios de alta-tensão e aí, babau.

Perdemos a habilidade para fazer as coisas com as próprias mãos porque não precisamos desse tipo de conhecimento e de trabalho e não o valorizamos. Se perguntarmos na rua, dirão que conhecimento se aprende em livros, no computador, na escola —em que usamos muito a cabeça, mas pouco as mãos.

Mas, se não as treinarmos, vai ficar faltando um pedaço. E, acreditem, tem muito adulto maneta quando o assunto é se virar.

Para resolver esse problema da existência urbana contemporânea, façam como uns caras que, nos anos 70, resolveram fazer música sem saber tocar instrumentos, os punks. Eles descobriram que podiam fazer as coisas. Como? Fazendo, oras!

Façam vocês mesmos! Aprendam a fazer arroz e feijão, vejam como se coloca uma linha na agulha, montem carrinhos, toquem mesmo sem saber tocar, entendam para que serve as ferramentas da caixa de ferramentas, brinquem de construir, façam programas de rádio e filmes. Peguem o mundo com as mãos, que ele aguenta!

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Playing with my friends

Por creichstul
23/11/12 05:30

Esse video muito fofo da Ikea tem TUDO  ver com a coluna desse sábado na Folhinha.

E o making-of é muito legal também, todo narrado do ponto de vista do urso gigante, ahaha!

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Bloemencorso

Por creichstul
22/11/12 12:29

Quando eu era pequena,  amava a coleção de livros da Anita.  Eles  eram (e ainda são) editados pela portuguesa Verbo. Tenho vários livros  aqui em casa (e acho que a Anita é todo um assunto para outro post) e um dos meus  favoritos  é Anita na Festa das Flores.

A tal da festa das flores do livro é um desfile de carros alegóricos cobertos de flores. Eu nunca tinha pensado nesse assunto fora do  livro, na verdade, achava que era uma coisa que nem existisse mais, mas  ontem, passeando pela internétis, descobri que eles existem sim e são  absolutamente incríveis! Dêem uma olhada nos carros do Bloemencorso, desfile  que acontece anualmente na cidade de Zundert, na Holanda. Tem mais fotos e videos aqui e  aqui, vale muito à pena mostrar pras crianças, é impressionante!

(via thisiscolossal)

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Frankenweenie, uma história de terror no cinema

Por creichstul
20/11/12 10:40

Ontem, no meio do feriado prolongado, resolvemos ir ao cinema. Apesar da oferta relativamente grande de filmes infantis em cartaz (mais de 4!), no horário que queríamos, que era as 18 horas, e perto de onde estávamos, só estava passando o filme novo do Tim Burton, o Frankenweenie em 3D.

A classificação indicativa era de 10 anos, e eu, mãe moderna que não acredita nesse tipo de coisa antiga como classificação indicativa, resolvi passar por cima, afinal, o meu filho, de 4 anos, é louco pelos filmes de super heróis, cuja classificação indicativa sempre é por volta de 12 anos ou mais e ele gosta muito do “Estranho Mundo de Jack”, filme que não é dirigido pelo Tim Burton mas é baseado em seus personagens e produzido por ele mesmo.

Bom, fui uma jênia, com J mesmo de tão tonta. Deu tudo errado. Entramos no cinema, cada um com seu óculos 3D. No começo estava todo mundo bem, comentários durante os trailers do tipo “olha que legal! parece que dá para pegar a água que espirra da tela!” ou “ai, o trenó vai bater em mim!” nos deram a impressão que desta vez o 3D rolou, que as crianças finalmente entenderam como funcionava e estavam gostando.

O filme começou: preto-e-branco, sombrio, a música mais soturna. Os meninos começaram a ficar inquietos na cadeira. Lá para a metade do filme, um deles falou: “Quero ir embora, estou com medo”. Os outros dois rapidamente concordaram, e eu e o pai de um deles demos mãos para cada um, colocamos no colo dizendo que a parte do medo ia passar. Mais um pouco, e rola um “estou com MUITO medo, vamos embora?” Aí não deu mais para segurar, saímos rapidinho da sala de cinema, na metade do filme.

Moral da história? Às vezes, a classificação indicativa tem um porquê e tendemos a achar isso uma babaquice. Falo isso por mim, mas sei que vários pais e mães também crêem que sabem o que é o melhor para seus próprios filhos e que não precisam de indicação etária ou que já são crescidos o suficiente para assistir o que quiserem. Também não estou dizendo que não sabemos de nada e que temos que seguir fielmente o que nos dizem.

Eu estava achando o filme um amor, adorando as referências a filmes de terror antigos, tão camp e kitsch que não dá para (um adulto) ter medo, a animação de bonecos é primorosa, enfim, é tudo muito lindo. Mas eu caí no erro crasso de usar o meu gosto e conhecimento como padrão para meninos de 4 anos. Não usei o meu bom senso, fui completamente sem noção.

E aí eu me pergunto o quanto de noção a gente tem na hora de escolher ou deixar escolher os filmes a se ver. Honestamente? Não tenho a menor idéia. Não vou entrar aqui na questão da violência ou da sexualização da infância em si (assuntos que rendem infinitos posts, textos e discussões), mas na noção dos pais no que tange: 1. o que as crianças aguentam e podem ver e 2. o quanto nos ocupamos realmente disso.

Está lançada a pergunta. Como é que vocês fazem em casa?

 

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5 videos: porque dançar é muito bom e tem que aprender desde cedo!

Por creichstul
19/11/12 14:14

Sempre fico impressionada com as crianças bem pequenas, que assim que endurecem o pescoço e levantam as cabecinhas, imediatamente aprendem a acompanhar o ritmo da música balançando as dita-cujas. O drama das mães de meninos é que depois de um tempo, os caras que eram os maiores pés-de-valsa da paróquia resolvem que dança é coisa de menina e param de balançar o popozão. Só depois de anos de paralisia do quadril é que eles se ligam que dançar é bom demais. Para animar esses meninos que só querem saber de futebol e acham que dançar é coisa de menina, vai aqui uma seleção de danças incríveis para inspirar o pessoar! (animei e tem um a mais!)

 

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Vamos sujar!

Por Folhinha
17/11/12 00:01

Tistu era o menino do dedo verde. Acho que ninguém mais lê essa história atualmente.

Eu gostava muito da unha da mãe do Tistu, que era rosada e polida, refletia a luz como um espelho. Aliás, na casa de Tistu, tudo refletia como um espelho: o cabelo do pai cheio de brilhantina, o corrimão da escada, que era polido com rigor, as pratarias. Tudo brilhava e era muito limpinho.

Ilustração Andrés Sandoval

Mas Tistu tinha um dedo verde e era só enfiá-lo na terra para que plantas brotassem a torto e a direito. Só que dedo verde rima com terra, que rima com sujeira, coisas absolutamente proibidas na casa em que o menino morava.

Hoje em dia, vivemos uma certa “síndrome de casa de Tistu”: ninguém pode se sujar, brincar na terra ou na areia, que já vem uma avó, mãe, pai ou babá trocar a camiseta, o short, o que for. Chuva, então? Saia daí, menino, senão você pega um resfriado! Passeio, só em shopping, porque ninguém se suja e tem banheiro fácil.

Dessa maneira, vamos perdendo o contato com o que resta de natureza na nossa cidade. E até o contato com a natureza precisa ser de um jeito limpinho, domado, aparado. Não pode ter um matinho, uma erva daninha, uma coisa assim diferente, que o povo já vai lá arrancar, pentear, arrumar.

Vamos brincar de Tistu? Fazer mudas, deixar crescer brotos em batatas, plantar feijão em pote de iogurte, sujar um pouco a casa? Estamos precisando de verde, assim como a cidade.

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5 videos de time-lapse de aviões e aeroportos

Por creichstul
12/11/12 19:58

Meninos são loucos por aviões. Imagine então a situação em que eles parecem de brinquedo? Videos em time-lapse nos proporcionam essa experiência. Agora, você pode se perguntar o que é o time-lapse. Numa tradução xinfrim, é lapso de tempo, que no final das contas, quer dizer que deixamos uma câmera parada num lugar por um longo tempo e essa câmera bate uma foto de 15 em 15 segundos, por exemplo. Existem milhares de videos usando essa técnica e geralmente eles nos dão a impressão de avançar no tempo, como um tipo de máquina do tempo. Não são todos que são lindíssimos, tentei separar alguns que são.

 

Esse é bem curtinho e sem som, mas nossa, os aviões parecem vaga-lumes…

 

Esse outro é de um horário de rush num aeroporto, são dezenas de aviões chegando:

Esse é durante o amanhecer e o sol vai subindo ao longo do tempo em que os aviões descem e sobem:

E aqui é de um avião se preparando para decolar:

 

E por último o aeroporto de Hong Kong, mas sugiro tirar a música, que é horrenda:

 

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Exija padrinhos!

Por Folhinha
10/11/12 00:01

 

ilustração de Andrés Sandoval

Vou fazer para o meu afilhado um batizado civil, ou seja, no cartório.

Sou madrinha de Francisco, mas ele nunca foi batizado em igreja. O padrinho é o Sylvio, que acabou de se casar com Jackson. Eles estão juntos há mais de 15 anos e agora, por conta da nova lei que permite casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, conseguiram se casar. Fiquei pensando que,  já que existe casamento civil, poderia haver uma versão civil do batismo.

A madrinha e o padrinho escrevem uma declaração de amor à criança, dizendo que, a partir daquele momento, serão seus padrinhos. Pais e padrinhos assinam, as assinaturas são reconhecidas no cartório. Pronto! Temos uma “declaração de padrinhos civil”.

Padrinhos são (ou deveriam ser) uma delícia na nossa vida. Eles nos dão colo, mas também falam verdades que jamais ouviríamos de nossos pais.

Toda criança deveria ter uma madrinha e/ou um padrinho. Caso você não tenha, eleja o seu! Vale uma vizinha bacana, um tio engraçado ou uma amiga de infância da sua mãe. Proponha-lhe esse trato e escrevam juntos essa “declaração de padrinhos civil”. Faça a cerimônia toda: escreva num papel legal, vá até o cartório para ver as firmas (assinaturas) sendo reconhecidas.

Adultos são uma espécie de bicho engraçado, vivem esquecendo o que é importante nessa vida, como o nosso direito fundamental ao afeto, independente de religião, sexo ou cor.

Exija os seus padrinhos!

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Série de livros Compreendendo Seu Filho

Por creichstul
08/11/12 13:53

Para pais de primeira viagem nos diferentes estágios etários das crias, uma ótima dica (da minha própria mãe, ahaha) é a série de livros da Clínica Tavistock de Londres, que começa com o fundamental Compreendendo Seu Bebê de Lisa Miller. Os livros são editados pela Imago aqui no Brasil.

Reproduzo aqui um trecho do livro que  a explica sucintamente : ” A Clínica Tavistock, em Londres, foi fundada em 1920 com o objetivo de tratar as pessoas cujas vidas foram dilaceradas pela Primeira Guerra Mundial. Hoje em dia, ela ainda se empenha em compreender as necessidades das pessoas, embora, não há dúvidas, os tempos e as pessoas tenham mudado. Atualmente, além de trabalhar com adultos e adolescentes, a Clínica Tavistock possui um amplo departamento dedicado a crianças e famílias. Ele oferece assistência a pais que acham assustadora a desafiante tarefa de educar seus filhos  (grifo meu)e, portanto, possui uma vasta experiência com crianças de todas as idades. Propõe-se, de modo resoluto, a uma intervenção antecipada nos inevitáveis problemas que ocorrem durante o crescimento infantil e defende a idéia de que, se as dificuldades são logo percebidas, isto é, ainda a tempo, os pais são as pessoas mais adequadas para ajudar seus filhos a superá-las…”

Não é fácil ser mãe e pai de primeira viagem. Os palpites são infinitos, sempre muito bem intencionados, é claro, mas muitas vezes invasivos, preconceitusos e obtusos. Apesar da força da experiência que é dar a luz, as mães estão fragilizadas pelo cansaço, pela emoção, pela percepção, mesmo que difusa, de que a vida mudou pra sempre. Além do medo e insegurança que dá frente a essa experiência nova.

Bom, esse é um terreno fértil para palpiteiros em geral e acabamos ouvindo um monte de besteiras, de vez em quando um conselho útil. Em conversas com amigas, percebo que essa reclamação é recorrente e a dureza dessa situação é que muitas vezes estamos inseguras pra burro e esse monte de palpite só faz por a mãe pra baixo, se sentir a pessoa mais inapta do mundo para cuidar do seu próprio filho. E isso é um ABSURDO! Se existe algum especialista em seu filho, essa pessoa é você. Na primeira consulta com o pediatra, assim que o Benjamim nasceu, ele me disse isso. E me disse para seguir o meu instinto, porque por mais que ele fosse especialista em crianças em geral, naquela específica, era eu que sabia interpretar cada mudança no choro, cada arquejo do corpo.

Acabei misturando duas coisas aqui, que são próximas sim, mas que na verdade davam para estar separadas. Acho que escrevi isso aí em cima, porque os livros dessa série são exatamente o oposto da palpitaria e regras que ouvimos e lemos por aí. Eles vão contando como que a criança se desenvolve do ponto de vista psico-emocional e vão ilustrando as questões com casos clínicos. Nada é empurrado goela abaixo, os autores vão comentando situações que todos nós passamos e acredita, isso alivia pra burro! Além de tudo, os livros são curtinhos, numa linguagem acessível, não são tratados teóricos, muito pelo contrário.

Cada livro cobre um ano de desenvolvimento da mente e da personalidade das crianças, delineando progressos, problemas e ansiedades de cada etapa até a adolescência. A série também tem livro sobre crianças deficientes.

A bibliografia sobre desenvolvimento infantil é vasta, muitas vezes incompreensível por ser extremamente técnica, outras vezes por ser completamente rasa. O legal dessa série é que é acessível, de qualidade e sem nóia. Todo ano eu compro um dos livrinhos.

Acho que de tempos em tempos vou escrevendo sobre os livros que acabei lendo depois da gravidez, tem alguns que foram muito úteis para me acalmar, outros foram horrivelmente alarmantes que só fizeram me deixar mais ansiosa. Vou escrevendo toda semana dos que eu gostei.

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